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O Papa Francisco vai visitar o país de 12 a 15 de setembro, após etapa na Hungria O Papa Francisco vai visitar o país de 12 a 15 de setembro, após etapa na Hungria 

DZáܾ: bispos convidam a se preparar espiritualmente para visita do Papa

A visita de 12 a 15 de setembro, segundo os bispos do país, será de encorajamento para tirar o povo “de uma série de notícias pesadas, do cansaço, da desconfiança, da resignação. Que o Santo Padre nos ajude não apenas a pôr de lado, mas também a acabar com todas as disputas insensatas; nos dê forças para superar as preocupações; nos reúna através de toda a sociedade. Que nos una uns aos outros”, mas, sobretudo,que seja uma grande união aos valores do Evangelho.
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Pe. Jozef Bartkoviak - Pope

Uma carta pastoral dos bispos da Eslováquia, publicada neste domingo (18), convida todos os fiéis a se prepararem espiritualmente para a visita do Papa Francisco ao país, de 12 a 15 de setembro. É a segunda etapa da viagem apostólica que começa pela Hungria com o Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste, na manhã de 12 de setembro.

O orgulho do país por origens cristãs

Desde a última visita do Papa ao país, há 18 anos, agora existe uma mudança geracional, e o desenvolvimento da sociedade está progredindo cada vez mais rápido, lembram os bispos. "Vamos refletir", pedem os prelados em vista de receber o Pontífice, sobre "como é realmente a Eslováquia hoje? Como desejamos que seja amanhã"? E os bispos oferecem algumas observações para iniciar o processo de reflexão: 

“Somos um país que se orgulha, com razão, de suas antigas raízes cristãs, cirilo-metodiana. Um país que une espiritualmente o Ocidente e o Oriente na sua comunhão católica latina e bizantina. Os primeiros proclamadores da fé, os codificadores da língua, as personalidades do despertar, os missionários, os mártires, os dissidentes... todos esses pertencem igualmente à Igreja na Eslováquia, como ao povo eslovaco. Nossa história, sem a Igreja Católica, não seria assim. Foi isso que São João Paulo II nos lembrou por ocasião das suas visitas.”

Ao mesmo tempo, continuam os bispos, “somos um país onde a Igreja Ortodoxa e as comunidades eclesiais nascidas da Reforma também têm seu lugar e seu papel espiritual. Somos um país cuja tradição espiritual também inclui a antiga comunidade hebraica. E um país no qual cresce uma parte secular, não confessional, da sociedade, e que procura compartilhar os interesses públicos para o bem de todos os cidadãos. O Santo Padre Francisco se dirigirá a toda esta comunidade", eles escrevem ainda na carta.

Esperar o Papa é aprofundar sobre o seu magistério

Os bispos oferecem algumas sugestões para convidar os fiéis a aprofundar a compreensão do magistério do Papa Francisco, ao lembrar de pegar a Bíblia em mãos, de encontrar Jesus no Evangelho e de reler, por escolha pessoal, alguns dos principais textos do magistério do Papa Francisco. Eles destacam, assim, a carta Patris corde sobre São José, e o papel de Nossa Senhora, Padroeira da Eslováquia, chamada na espiritualidade popular como "Mãe das sete dores" – já que a festa nacional em 15 de setembro este ano vai contar com a presença do Papa.

Os bispos, a menos de dois meses da visita do Pontífice, convidam a fazer uma acolhida com alegria, "mas também na expectativa atenta das suas palavras, com disponibilidade espiritual, que é nosso dever para com o Santo Padre":

“Não apenas porque ele é um Papa popularmente amado, mas também porque é o Pedro dos tempos atuais; a rocha, sobre a qual Cristo colocou a sua Igreja, que não será vencida pelas portas do inferno. Porque na longa linha dos sucessores de Pedro é ele quem continua hoje na tarefa de ‘confirmar os irmãos na fé’ (cf. Lc 22,32). Temos uma grande necessidade desse fortalecimento e aprofundamento na fé. Não fiquemos sobre a superfície.”

Uma visita que, segundo os bispos, será de encorajamento para tirar o povo “de uma série de notícias pesadas, do cansaço, da desconfiança, da resignação. Que o Santo Padre nos ajude não apenas a pôr de lado, mas também a acabar com todas as disputas insensatas; nos dê forças para superar as preocupações; nos reúna através de toda a sociedade. Que nos una uns aos outros, mas”, esperam os prelados, que seja uma grande união aos valores do Evangelho.

As intenções para se unir em oração

Além da carta escrita em nome de todos os bispos do país, a Conferência Episcopal da Eslováquia também disponibiliza no seu site oficial uma série de intenções para se unir à oração comunitária. Elas estão concentradas em três áreas: "pelo Papa, como sinal de comunhão com o Santo Padre", "pela Igreja na Eslováquia, como sinal de responsabilidade pelo nosso país" e "pelo povo do mundo, como sinal de solidariedade evangélica".    

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19 julho 2021, 11:53