³¢Ã²ú²¹²Ô´Ç: bispos dos EUA, em ´Ç°ù²¹Ã§Ã£´Ç pelo encontro de 1º de julho no Vaticano
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Apoio, oração e solidariedade: com estes sentimentos, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos expressa sua proximidade ao Líbano. O País dos Cedros vem passando por uma situação crítica há muitos meses em várias frentes: as forças políticas não conseguem chegar a um acordo para formar um novo governo, vacante há algum tempo; no âmbito econômico, a moeda foi desvalorizada, enquanto o confinamento provocado pela pandemia da Covid-19 piorou ainda mais a situação social.
A tudo isso se acrescentam as várias manifestações de rua contra o impasse do executivo e as dramáticas consequências econômicas e sociais da grave explosão, ocorrida em 4 de agosto de 2020, no porto de Beirute, que deixou cerca de 200 mortos e 7 mil feridos. Além disso, há o conflito entre israelenses e palestinos, que também tem reflexos no Líbano, conforme evidenciado pelo lançamento noturno de foguetes, no mês passado, da área de Rashaya al Fuqar em direção a Israel.
Uma situação dramática que, em abril, levou a Assembleia dos Patriarcas e Bispos Católicos no Líbano (Apecl) a fazer um apelo à Comunidade internacional, pedindo ajuda para que o povo libanês possa continuar "mantendo seus direitos individuais, coletivos e nacionais; superar a crise econômica, proteger o tecido social, preservar o caráter inter-religioso do Líbano e apoiar a presença cristã através das instituições da Igreja".
Líbano, testemunho de existência harmoniosa
O apelo foi acolhido pelo Papa Francisco que, no Angelus de 30 de maio passado, anunciou um encontro, em 1º de julho, no Vaticano, com os principais líderes das comunidades cristãs presentes no Líbano, "para um dia de reflexão sobre a situação preocupante do país e para rezar juntos pelo dom da paz e da estabilidade". A Conferência Episcopal dos Estados Unidos uniu-se à voz do Pontífice. Numa nota, assinada pelo presidente do Comitê Episcopal para a Justiça internacional e a paz, dom David John Malloy, bispo de Rockford, espera-se que o País dos Cedros possa sempre ser "uma mensagem de liberdade e um testemunho de existência harmoniosa".
O prelado lembra a Carta enviada pelo Papa Francisco aos libaneses para o Natal de 2020, na qual ele enfatizava "o respeito mútuo, a convivência e o pluralismo" exemplares no país, exortando a Comunidade internacional a ajudar o Líbano a "permanecer fora dos conflitos e tensões regionais", a "sair da grave crise e se recuperar". "Este país", reiterou dom Malloy, "foi por muito tempo um exemplo para a região e para o mundo. Encorajo todos os fiéis e pessoas de boa vontade a rezar para que o encontro de 1º de julho seja acolhido com graça divina e misericórdia neste momento difícil da história libanesa". Por fim, o prelado enfatiza a importância "vital" de "apoiar o trabalho das organizações católicas" presentes no campo, dentre as quais a Caritas Líbano, a Catholic Relief Services e Ajuda à Igreja que Sofre, que "estão fornecendo corajosamente ajuda e esperança" a toda a população.
Pope Service – IP/MJ
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