No Uruguai, 60 responsáveis diocesanos formados em proteção de menores
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60 responsáveis de todas as Dioceses do Uruguai concluíram a formação sobre "Guia para a proteção de menores e a prevenção de abusos sexuais", lançada pela Conferência Episcopal Nacional (CEU) em setembro de 2019 e fruto de um longo percurso de dois anos. Por outro lado, ainda na terça-feira, 11, cerca de mil sacerdotes, religiosos, pessoas consagradas e dirigentes de instituições educativas católicas iniciaram o seu caminho formativo.
“A formação - lê-se no site da CEU - é promovida pelos bispos por meio do Departamento para a Educação Católica (DEC), presidido pelo arcebispo de Montevidéu, cardeal Daniel Sturla. "Elaborado por um grupo de especialistas, o "Guia reúne obras de diversas instituições eclesiais do Uruguai e do mundo, bem como de órgãos estatais nacionais vinculados ao trabalho com menores".
“Procuramos assim responder aos apelos dos Papas Bento XVI e Francisco - afirma a CEU - para que a Igreja, no seu conjunto e também nas suas diversas presenças territoriais, institucionais e culturais, disponha de instrumentos concretos não só para evitar o repetir-se de experiências muito dolorosas do passado, mas também para enfrentar o desafio de contribuir para banir do mundo as práticas abusivas”.
Com a formação de sacerdotes, religiosos e membros de vida consagrada, bem como de todas as pessoas que trabalham ou ocupam um lugar nas instituições da Igreja, se busca, portanto, dar mais um passo nesta direção.
O objetivo final do DEC é concluir, no prazo de dois anos, a preparação de todas as pessoas que trabalham na Igreja e nas instituições a ela ligadas, segundo três níveis: o primeiro e o segundo - relativos aos funcionários genéricos das instituições educacionais e os agentes de evangelização - iniciaram no ano passado e foram concluídos no dia 4 de maio.
O terceiro nível, dirigido a sacerdotes, religiosos e pessoas consagradas, teve início na terça-feira, 11, e terminará em novembro próximo. Uma comissão técnica especial, composta por advogados de direito da família, psicólogos, professores, biólogos e especialistas religiosos em direito canônico são os responsáveis pela formação dos interessados.
O “Guia – havia sido dito em 2019, durante a coletiva de imprensa de apresentação do documento - responde à preocupação e à necessidade que a Igreja sente em defender os menores e as pessoas vulneráveis nos vários sectores: escolas, obras sociais, paróquias”. Seu objetivo, portanto, é promover "uma cultura de atenção e da prevenção" dos abusos.
Pope Service - IP
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