Covid-19: Igreja na Ѳá envia ajuda à ÍԻ徱. Morte de sacerdotes chega a 120
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Primeiros sinais de melhora na curva de contágios na Índia, ainda dominada pela devastadora segunda onda do coronavírus. Depois de semanas difíceis com hospitais superlotados, falta de oxigênio e piras funerárias nas ruas, o rígido lockdown e controle das autoridades indianas começaram a surtir efeito.
Nos últimos sete dias, de fato, houve uma redução significativa nas notificações, principalmente nas megacidades de Mumbai e Nova Delhi. Em quase um mês, pela primeira vez as infecções diárias ficaram abaixo de 300 mil.
Solidariedade da Igreja na Malásia
Neste meio tempo, a obra de solidariedade da Igreja não para, também com o apoio das Igrejas de outros países, incluindo a Malásia, onde a Conferência Episcopal (CBCM) lançou um apelo por doações que serão enviadas à Índia até o final do mês.
Ao apelo também aderiu o arcebispo de Kuching, , que durante a Missa no domingo convidou os fiéis a rezar e participar de uma arrecadação de fundos de emergência. “Podemos fazer a diferença pelos outros, começando por onde estamos”, disse o prelado. “Mesmo que não tenhamos os meios para resolver seus problemas, quando damos com amor e fé o que temos, isso servirá para ajudar essas pessoas".
Morte de sacerdotes
Com quase 25,3 milhões de casos confirmados e 279.000 mortes, a Índia é o segundo país mais afetado pela pandemia depois dos Estados Unidos. Entre as vítimas no último mês, estão pelo menos 120 sacerdotes, com uma média de quatro mortes por dia.
Segundo a contagem do padre capuchinho Suresh Mathew, da revista católica Indian Currents, 117 sacerdotes, religiosos e diocesanos indianos morreram de coronavirus entre 10 de abril e 14 de maio. No entanto, trata-se de uma lista incompleta e o número tende a crescer quando dados mais precisos forem obtidos nas 174 dioceses indianas, informou o sacerdote à agência UCA News. Segundo o padre Mathew, trata-se de qualquer forma de números alarmantes para um país como a Índia, que tem cerca de 30.000 presbíteros.
Muitas mortes são atribuídas à falta de um rápido atendimento médico, conforme confirma o bispo de Jabalpur em Madhya Pradesh, Dom Gerald Almeida, que se diz chocado com essas crifras.
Ciclone Tauktaeu
Não bastasse a emergência causada pela pandemia, o Ciclone Tauktaeu atingiu Mumbai, Gujarat, Kerala, Kannataka, Maharashtra e Goa, com ventos de até 210 km/hora, provocando muita destruição, o deslocamento de 200 mil pessoas e a morte de ao menos 16.
O ciclone, o mais poderoso em mais de duas décadas, aumenta a pressão sobre a Índia, que já luta com um aumento impressionante de casos e mortes por coronavírus, bem como com a falta de leitos e oxigênio nos hospitais. A desobstrução das estradas é uma prioridade do governo, para garantir o fornecimento constante de oxigênio aos hospitais sobrecarregados pela Covid-19.
Pope Service - LZ
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