ҽ

De barco no Rio Arauca, soldados colombianos patrulham fronteira entre a DZô e a Venezuela De barco no Rio Arauca, soldados colombianos patrulham fronteira entre a DZô e a Venezuela 

Em meio a conflitos na fronteira, bispos venezuelanos e colombianos pedem pelos migrantes

Bispos da DZô e Venezuela , lançam apelo às autoridades de Caracas e Bogotá para que busquem “soluções efetivas, eficazes, dialogadas e concordadas para os problemas vividos ao longo da fronteira, sempre colocando o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos antes de qualquer outro interesse”.

Pope

Ouça e compartilhe!

Mais de 5 mil pessoas fugiram da Venezuela para a Colômbia devido aos confrontos que, desde março, ocorrem na fronteira entre os dois países, nos Estados de Apure e Arauca. Combatem as forças militares de Caracas e grupos armados dissidentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Uma situação dramática, diante da qual as Conferências Episcopais de ambas as nações não hesitam em fazer ouvir a sua voz.

Em uma uma a CEV e a CEC expressam a forte preocupação pelo que está ocorrendo naquela região, sublinhando que as consequências do conflito armado em curso, "além de colocar em perigo a paz e a convivência dos cidadãos, recaem sobre a população mais vulnerável". Neste sentido, o apelo às autoridades de Caracas e Bogotá para que busquem “soluções efetivas, eficazes, dialogadas e concordadas para os problemas vividos ao longo da fronteira, sempre colocando o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos antes de qualquer outro interesse”.

Expressando “solidariedade, proximidade e acompanhamento” a todos aqueles que se veem obrigados a cruzar a fronteira, os prelados pedem que “sejam criadas as condições que permitam às pessoas permanecer no seu território ou de regressar a ele”.

Um pensamento especial é dirigido às dioceses locais, cujos bispos, sacerdotes, religiosos e leigos “dão um testemunho decisivo de fraternidade, acompanhamento e defesa dos que mais sofrem”, demonstrando assim que “a Igreja não tem fronteiras e é mãe de todos".

A nota conjunta relança o apelo do Papa Francisco a toda a humanidade para “acolher, proteger, promover e integrar os migrantes e deslocados, como um sinal concreto do compromisso de todos para alcançar a fraternidade, a paz e o desenvolvimento integral dos povos”.

 Ao mesmo tempo, a CEV e a CEC expressam sua gratidão às instituições, às comunidades religiosas, bem como a cada indivíduo pelo esforço realizado em favor dos migrantes. “As manifestações cotidianas de solidariedade entre nossos povos - escrevem os bispos da Venezuela e da Colômbia - são um testemunho dos estreitos laços que nos uniram ao longo de nossa história”. Mas também a comunidade internacional é chamada a "unir forças e agir em favor dos migrantes e pessoas deslocadas".

A nota episcopal conclui com uma invocação à Virgem Maria para que "todos, especialmente os migrantes e os deslocados, possam encontrar condições de vida dignas e um desenvolvimento humano integral".

Pope Service – IP

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp

03 maio 2021, 07:17