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Cristãos indianos na Igreja São José para as orações da Sexta-feira Santa, em Allahabad Cristãos indianos na Igreja São José para as orações da Sexta-feira Santa, em Allahabad 

LIberdade religiosa como condição para acordos de cooperação, defende ACS á

O Relatório de Ajuda à Igreja que Sofre de Liberdade Religiosa no Mundo 2021 mostra que um em cada três países violou gravemente a liberdade religiosa. Neste sentido as observações feitas pela ACS no Parlamento italiano de que a liberdade religiosa seja uma das condições para a assinatura de acordos de cooperação com países estrangeiros.

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A fundação de direito pontifício Ajuda à Igreja que Sofre (ACS), no decorrer de duas audiências parlamentares, propôs introduzir em todo ato bilateral ou multilateral que vincule o Governo italiano, sobretudo nas políticas de cooperação, o pedido de um compromisso duradouro ao respeito do direito à liberdade religiosa por parte de cada Estado beneficiário da política externa italiana de apoio ao desenvolvimento.

Na quinta-feira, o diretor da ACN/Itália Alessandro Monteduro, foi ouvido pela Comissão de Assuntos Externos e Comunitários da Câmara dos Deputados, no âmbito da apreciação do projeto de Lei C. 3041 “Ratificação e execução do Acordo de Cooperação Cultural, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Italiana e do Governo da República Islâmica do Afeganistão, realizado em Cabul em 19 de abril de 2016".

 

Já na sexta-feira, 21, Monteduro participou do ciclo de audiências da Comissão dos Assuntos Estrangeiros do Senado no âmbito da apreciação do Documento CCLXI, n. 1 “Relatórios sobre as iniciativas financiadas com os recursos do fundo destinado a apoiar intervenções a populações pertencentes a minorias cristãs perseguidas em zonas de crise (ano 2019)”.

A proposta da ACS foi avaliada favoravelmente pelas duas Comissões parlamentares. A Fundação de direito pontifício, segundo um comunicado de imprensa, também pediu ao ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional Luigi Di Maio que promova o respeito pela liberdade religiosa em relação aos Estados que atualmente são direta ou indiretamente responsáveis ​​pela violação deste direito fundamental.

O Relatório da Ajuda à Igreja que Sofre sobre a Liberdade Religiosa no Mundo 2021 revela que um em cada três países violou gravemente a liberdade religiosa. Segundo o estudo realizado pela Fundação de direito pontifício, no biênio 2018-2020 este direito fundamental não foi respeitado em 62 dos 196 países soberanos (31,6% do total). Neste sentido as observações feitas pela ACS no Parlamento de que a liberdade religiosa seja uma das condições para a assinatura de acordos de cooperação com países estrangeiros.

Pope Service - TC

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22 maio 2021, 08:55