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Catedral de S?o Francisco Xavier, na Diocese de Rabaul, em Papua Nova Guin¨¦ Catedral de S?o Francisco Xavier, na Diocese de Rabaul, em Papua Nova Guin¨¦

Igreja papu¨¢sia. Irm?s da Imaculada: dar o Evangelho ao cora??o do povo

Primeiro an¨²ncio do Evangelho. "Nesta frente temos dois desafios, um ¨¦ a fragmenta??o entre diferentes denomina??es crist?s, agravada pelo cont¨ªnuo surgimento de novas seitas, com a consequente divis?o dentro das comunidades e dentro das pr¨®prias fam¨ªlias. O outro desafio ¨¦ a persist¨ºncia das supersti??es ancestrais: o an¨²ncio de Cristo visa encontrar aqueles elementos da cultura tradicional que n?o est?o em sintonia com o Evangelho, valorizando, ao inv¨¦s, seus aspectos positivos", explica mission¨¢ria da Imaculada, Irm? Chiara

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"A inculturação é um pilar de nossa obra: devemos usar a mesma linguagem do povo para que a proclamação do Evangelho possa entrar nos corações e nas consciências. Somente assim a mensagem de Jesus pode encontrar acolhimento em suas vidas."

É o que diz a missionária da Imaculada, Irmã Chiara Colombo, falando à agência Fides sobre o compromisso missionário em Papua Nova Guiné, na Oceania, e sobre os desafios que as religiosas enfrentam diariamente.

Uma presença religiosa marcada por muitas dificuldades

A Irmã Chiara Colombo vive desde 2016 em Kiriwina, a maior das Ilhas Trobriand, localizada a cerca de 200 Km ao norte do extremo sudeste da ilha de Papua. Ali ela e suas irmãs ajudam as atividades das duas paróquias, cada uma delas com seis comunidades cristãs: visitas a aldeias, pastoral, catequese e trabalho de saúde preventiva.

¡°A vida aqui nem sempre é fácil - afirma Irmã Chiara -, se chove você tem água, se não chove você não a tem como todos os outros. A eletricidade depende dos painéis solares ou do diesel que chega por navio aos distribuidores na costa e que alguém vende em tanques no território. Os serviços são apenas básicos e a sensação é que o governo não está fazendo o suficiente para garanti-los.¡±

Em Kiriwina o serviço de saúde também é precário: "No hospital - conta a religiosa - não há médicos, apenas enfermeiras e paramédicos, com um estoque de remédios que apenas curam doenças como a malária e a diarreia".

Novos desafios

Depois há os novos desafios: uma população que está crescendo, de três para oito milhões em quarenta anos, enquanto 40% dos habitantes têm menos de quinze anos.

"Os jovens - diz a missionária - estão lutando para encontrar seu lugar em uma sociedade altamente contraditória: rica em recursos que são desfrutados por empresas estrangeiras, fascinada pelo progresso, mas ainda incapaz de garantir uma educação à maioria de seus jovens. As escolas não são numerosas e são, portanto, seletivas. Poucos conseguem ter acesso aos graus superiores."

Na capital Port Moresby e na cidade de Kerema, as irmãs dirigem duas escolas secundárias. Em Watuluma, na ilha de Good Enough, há também um centro profissionalizante onde os estudantes ao longo de três anos aprendem a se tornar carpinteiros, mecânicos e eletricistas.

Os jovens, prioridade pastoral num país de jovens

 

"Os jovens são hoje nossa prioridade - diz Irmã Chiara -, queremos formar cidadãos capazes de tornar suas terras rentáveis, respeitando o ecossistema em que vivem."

Em Papua Nova Guiné também há espaço para o primeiro anúncio do Evangelho? "Nesta frente temos dois desafios - explica Irmã Chiara -, um é a fragmentação entre diferentes denominações cristãs, agravada pelo contínuo surgimento de novas seitas, com a consequente divisão dentro das comunidades e dentro das próprias famílias."

"O outro desafio é a persistência das superstições ancestrais: o anúncio de Cristo - conclui - visa encontrar aqueles elementos da cultura tradicional que não estão em sintonia com o Evangelho, valorizando, ao invés, seus aspectos positivos."

(Fides)

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21 abril 2021, 12:52