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O novo Instituto espera responder aos clamores por justiça e cura e promover a criação de ambientes seguros e saudáveis para o crescimento e bem-estar humano integral O novo Instituto espera responder aos clamores por justiça e cura e promover a criação de ambientes seguros e saudáveis para o crescimento e bem-estar humano integral 

Centro de Proteção de Menores da Gregoriana se tornará Instituto antropológico

O aumento da demanda por programas e a participação do Centro de Proteção de Menores em eventos acadêmicos e de formação, locais e internacionais, a necessidade de uma abordagem acadêmica e institucional diversificada que ultrapassa a capacidade de um Centro, a necessidade de ampliar o compromisso com a pesquisa e o diálogo científico e de incluir o cuidado com "pessoas vulneráveis", levaram à transformação do Centro em Instituto Antropológico.

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Com a aprovação da Congregação para a Educação Católica, a partir de 1º de setembro de 2021, o Centro de Proteção de Menores (CCP) da Pontifícia Universidade Gregoriana se tornará o Instituto de Antropologia. Estudos Interdisciplinares sobre Dignidade Humana e Cuidado às Pessoas Vulneráveis ​​(IADC), o que permitirá que o Centro expanda seu alcance, passando a oferecer graus acadêmicos e estabelecer seu próprio corpo docente.

Segundo nota divulgada pelo Centro, o IADC continuará e desenvolverá a contribuição atualmente realizada pelo CCP para a comunidade acadêmica, com foco especificamente em Estudos Interdisciplinares sobre a dignidade humana e cuidado com as pessoas vulneráveis. Como o nome sugere, o IADC oferecerá uma abordagem proativa e positiva em relação a questões delicadas como a prevenção de abuso a intervenção e a salvaguarda.

Desde a sua criação em 2012 como parte do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Gregoriana, o CCP concentrou seu trabalho no cuidado de vítimas e sobreviventes de abuso infantil. Seu objetivo inicial era oferecer formação e recursos para a pesquisa sobre a prevenção do abuso sexual de menores a partir de uma proposta teórica coletiva, filosófica, teológica e psicológica para integrar as perspectivas antropológicas.

Isso foi concretizado pela primeira vez entre 2012 e 2014 por meio de um programa de aprendizagem combinado. Posteriormente, levou à criação de um programa de aprendizagem combinada mais amplo e dois programas presenciais: o Diploma em Proteção de Menores e o “Licentiate in Safeguarding”.

Embora o trabalho do CCP continue a se concentrar amplamente no abuso infantil, a questão do abuso contra pessoas vulneráveis passou a ser gradualmente incluída. Seu enfoque foi gradualmente ampliado para confrontá-lo e desenvolvê-lo dentro do conceito mais amplo de dignidade humana.

Ademais, aumenta a demanda por programas e a participação do CCP em eventos acadêmicos e de formação, quer locais como internacionais, fato que confirma que se tornou uma instituição de referência na área. Esse reconhecimento requer uma abordagem acadêmica e institucional diversificada que vai além da capacidade de um Centro.

A disciplina acadêmica de “Antropologia”, com a variedade de disciplinas que inclui, permitirá ao IADC estender seu compromisso com a pesquisa e o diálogo científico. Portanto, o trabalho do CCP será ampliado, identificando e analisando os fatores antropológicos, sociais e sistêmicos que colocam em risco a dignidade humana.

Desta forma, poderão ser promovidos cuidados e proteção eficazes para todas as pessoas, especialmente as crianças, que são as mais vulneráveis. Desta forma, o IADC espera responder aos clamores por justiça e cura, desenvolver estratégias para ajudar as pessoas feridas pelo abuso a lidar de forma eficaz e construtiva e promover a criação de ambientes seguros e saudáveis ​​para o crescimento e bem-estar humano integral.

A pesquisa antropológica contemporânea requer uma abordagem interdisciplinar e intercultural. Uma consequência da interdisciplinaridade é a soma exponencial de conhecimentos derivados das diferentes disciplinas e sua consequente especialização, o que favorece uma exploração científica multidimensional da dignidade humana.

Nas diferentes disciplinas que abordadas, estudadas e ensinadas nas unidades acadêmicas da Gregoriana, existem pontos coincidentes que só podem ser combinados por meio desse trabalho interdisciplinar.

Por fim, o enfoque intercultural incorpora a contribuição da globalização e do intercâmbio constante entre culturas, superando fronteiras e contextos. Trata-se de considerações indispensáveis ​​em qualquer pesquisa antropológica hoje em dia, e mais ainda no que diz respeito à proteção da vida e da dignidade humanas.

Centre for Child Protection / t / childprotection@unig

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28 abril 2021, 07:00