Morre vítima da Covid-19 Dom Pedro Zilli, bispo brasileiro na Guiné-Bissau
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A Covid-19 faz mais uma vítima: Dom Pedro Carlos Zilli, bispo de Bafatá, na Guiné-Bissau. Ele faleceu neste 31 de março.
Dom Pedro foi testado positivo no dia 9 deste mês e desde o dia 11 estava interno num hospital em Cúmura. Foi, inclusive, chamado um médico da Organização Mundial de Saúde, atuante no vizinho Senegal, para ajudar na avalição do seu quadro clínico.
Dom Pedro Zilli era natual de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e tinha 66 anos. Era membro do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras - PIME, e a sua primeira missão após a sua ordenação em 5 de janeiro de 1985 foi na missão de Bafatá, onde atualmente era bispo.
Após um período de missão, regressou ao Brasil em 1998, assumindo o serviço de formação de seminaristas do PIME e sendo vice-superior-regional para o Brasil-Sul, quando foi eleito bispo em 13 de março de 2001, tornando-se o primeiro bispo missionário brasileiro.
Na diocese de Bafatá, a maioria da população pratica religiões tradicionais africanas, 30% são muçulmanos e apenas 10% são cristãos. O trabalho da Igreja na região é de primeira evangelização, algo sempre presente no PIME. No seu trabalho missionário, o Pontifício Instituto para Missões Estrangeiras realiza um forte trabalho no campo da educação e da saúde na Diocese de Bafatá.
Era também um amigo do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, concedendo inúmeras entrevistas à nossa redação.
“Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno, e a luz perpétua o ilumine. Descanse em paz. Amém”, escreve a direção do PIME.
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