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Fiéis salvadorenhos recordam 44º Ծá da morte do padre Rutilio Grande Fiéis salvadorenhos recordam 44º Ծá da morte do padre Rutilio Grande 

À espera da beatificação, salvadorenhos recordam 44 anos da morte do padre Rutílio Grande

Durante a JMJ Panamá, ao encontrar a comunidade local dos jesuítas, o Papa afirmou: “Quero muito bem a Rutilio”, dizendo conservar em seu quarto uma moldura com “um pedaço de tela ensanguentada de Romero e as anotações de uma catequese de Rutilio”.

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O domingo, 14 de março, foi marcado por orações em muitas paróquias e comunidades de El Salvador, no âmbito das celebrações do 44º aniversário da morte violenta do padre Rutílio Grande. A esperança, é de que o sacerdote jesuíta possa ser beatificado em breve.

Em fevereiro de 2020, o Papa Francisco havia aprovado o decreto reconhecendo seu martírio. Infelizmente, devido às limitações causadas pela pandemia de Covid-19, ainda não foi possível determinar a data e o local para celebrar a Missa de sua Beatificação.

 

Segundo uma nota enviada à Agência Fides, no dia de sua morte, 12 de março, um grupo de fiéis fez uma peregrinação a El Paisnal, lugar de seu nascimento, e muitos salvadorenhos compareceram à Celebração Eucarística dominical de 14 de março, em memória do sacerdote assassinado em 1977, pouco antes da guerra civil que ensanguentou o país de 1980 a 1992.

Nesse meio tempo, enquanto se espera pela beatificação, os salvadorenhos fizeram uma peregrinação ao local onde o sacerdote foi assassinado, conhecido como Las Tres Cruces, também localizado no município de El Paisnal (norte), e onde foi realizado um rito religioso em memória do padre Rutílio.

 

Durante a cerimônia, moradores e participantes da peregrinação recordaram o legado do jesuíta e sua luta incansável para acabar com as desigualdades que levaram o país centro-americano a uma guerra civil que deixou 8.000 desaparecidos e 75.000 mortos.

Padre Rutílio Grande nasceu em 5 de julho de 1928 em El Paisnal, e foi assassinado pelos esquadrões da morte do exército salvadorenho. O jesuíta, conhecido como “Padre Tilo”, era pároco na cidade de Aguilares, 32 quilômetros ao norte de San Salvador, e era amigo de São Oscar Arnulfo Romero, também assassinado em 1980 enquanto celebrava uma Missa. Romero foi consagrado arcebispo de San Salvador em fevereiro de 1977, três semanas após o assassinato do padre Rutílio Grande.

*Com Agência Fides

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44 anos da morte do padre Rutílio Grande SJ
15 março 2021, 09:35