EUA designam Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”. Bispos discordam: a colaboração é necessária
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O secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo, anunciou a designação de Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”. O país entra novamente na “lista de bloqueios” que inclui Irã, Síria e Coreia do Norte e da qual a presidência de Barack Obama o tinha retirado em 2015.
A reação da Conferência Episcopal dos EUA (USCCB) foi imediata. Numa nota assinada por dom David J. Malloy, presidente do Comitê de Justiça e Paz, se afirma: “Durante décadas, em colaboração com a Santa Sé e a maior parte da Comunidade internacional, a USCCB solicitou a colaboração e relações mutuamente vantajosas entre EUA e Cuba, bem como a revogação do embargo econômico contra a ilha.” Daí o “profundo desacordo” dos bispos com a decisão anunciada por Mike Pompeo.
Dom Malloy recorda que no passado a Comissão Episcopal Justiça e Paz sublinhou a necessidade de maiores relações entre Estados Unidos e Cuba “para construir laços comerciais, culturas e científicos reciprocamente vantajosos, a fim de produzir uma prosperidade duradoura para as duas nações”. “Rezamos para que nunca nos cansemos de trabalhar para estes objetivos e para que as duas partes reconheçam a necessidade de amizade e colaboração”, conclui o prelado.
Pope Service – IP/MJ
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