Espanha. Caritas Madri redobra esfor?os para assistir moradores de rua
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A tempestade de neve Filomena jogou a capital espanhola numa situação de crise com o colapso dos serviços, infraestrutura e transporte, além de uma série de acidentes que causaram feridos e vítimas. Diante da ameaça de uma nova onda de frio, a Caritas de Madri foi ativada para cuidar dos desabrigados, mesmo antes do fim de semana, quando foi anunciada a gravidade do fenômeno meteorológico.
A responsável pelas Obras Sociais Diocesanas da Caritas Diocesana de Madri, Susana Hernández, disse ao Setor de comunicação da arquidiocese - Infomadrid que embora a intensidade da neve e as baixas temperaturas não pudessem ser previstas, o CEDIA 24 Hs, Centro de Informação e Acolhida da Caritas Madri para pessoas sem lar, redobrou seus esforços para garantir que ninguém seja deixado sem teto nestes dias.
Centro de Acolhida da Caritas Madri dispõe de 65 lugares
Após uma reestruturação, há um mês, os dois andares dedicados ao centro noturno masculino foram reabertos, porém, na segunda-feira, 11 de janeiro, começou a mudança para os outros dois andares do centro diurno que acabou não sendo possível realizar.
Durante este tempo de trabalho, as instalações da Paróquia da Ressurreição do Senhor têm sido utilizadas como centro de dia. No total, o Centro de Informação e Acolhida da Caritas Madri para pessoas sem lar tem 65 lugares; 20 deles são para mulheres, que passam a noite em outras instalações, mas vêm ao centro durante o dia para as atividades comuns.
Aumentados os pedidos de hospedagem
Susana explicou que os pedidos de hospedagem aumentaram e, embora a hospedagem não seja suficiente, os usuários ainda são recebidos para arranjar outros locais possíveis. Ela também indicou que, devido à neve, a distribuição de alimentos pela Carifood, uma organização que doa almoço e jantar na paróquia, tem sido complicada. A organização também paralisou os serviços para preparar a papelada, procedimentos e formalidades administrativas.
A Caritas Madri faz parte da FACIAM (Federação de Associações e Centros de Assistência aos Marginalizados), uma rede de organizações que oferecem serviços sociais e também trabalham junto à Prefeitura em casos de emergência ou em circunstâncias que o exijam.
Dispostos a atender a qualquer pessoa que passe
A este respeito, Susana ressaltou que é verdade que as condições têm impedido o SAMUR Social (Serviço Social de Atenção Municipal a Emergências Sociais) de ter acesso a todos os pontos da cidade "como costuma fazer" e, portanto, não se sabe se está atingindo 100% das pessoas que estavam dormindo na rua.
"Mas pelo menos em todos os centros da rede estamos dispostos a que qualquer pessoa que passe se está procurando um espaço, mesmo que seja em uma cadeira", acrescentou Susana Hernández.
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(Infomadrid)
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