Portugal#coronavirus: nova presidente da °äá°ù¾±³Ù²¹²õ, pedidos de ajuda em aumento
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Pobreza, desemprego, exploração: estes são os flagelos que afligem a sociedade de Portugal e que, nesta época da pandemia da Covid-19, estão aumentando de forma alarmante. Isto foi declarado por Rita Valadas, que tomou oficialmente posse no dia 10 de dezembro como presidente da Cáritas Portugal. Numa entrevista publicada pela agência católica Ecclesia, ela denunciou: "há aqueles que trabalham pelos mais frágeis e com os mais vulneráveis para tentar resolver os seus problemas, mas há também aqueles que exploram a fraqueza e vulnerabilidade dos mais pobres". Além disso, "muitas pessoas que puderam apoiar as suas famílias vêem-se agora obrigadas a pedir ajuda. E isto as coloca numa situação muito dolorosa". Daí o esforço "capilar" da Cáritas que tenta chegar "também onde mais ninguém chega". A nossa aposta é tentar ir ao encontro também daqueles que têm vergonha de pedir ajuda e esconde as suas dificuldades". Por isso, Rita Valadas exorta à máxima "partilha de recursos", de modo a ajudar todos aqueles que necessitam.
Respondendo a uma pergunta sobre a vacina anti-Covid, a recém-nomeada presidente da Cáritas Portugal espera que o sistema de saúde preventiva chegue a toda a população, especialmente aos mais vulneráveis, tais como os idosos e os pobres. Finalmente, no que diz respeito ao fato de uma mulher ser agora responsável por um organismo pertencente à Igreja Católica, Valadas comenta: "assumo a minha missão de três anos muito naturalmente e penso que é um sinal de grande dignidade da Igreja". Nomeada pela Comissão Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (Cep) em 14 de novembro, no final da Assembleia plenária realizada em Fátima, Rita Valadas é licenciada em Política Social e trabalhou no Departamento de Ação Social em Lisboa. Em 10 de dezembro, presidindo à cerimônia oficial de início da função, dom José Ornelas, presidente da Cep, salientou a importância do papel da Cáritas na ajuda aos mais necessitados. Perante os desafios atuais, representados pela pandemia, mas não só, o prelado pediu à organização caritativa para pensar, trabalhar e agir mantendo-se "constantemente em alerta" para melhor interceptar "o drama dos mais necessitados".
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