Natal: Restri??es alertam para ¡°o que ¨¦ essencial"
Domingos Pinto - Lisboa
¡°Este Natal é especial, com a pandemia que ainda temos por diante e que a tantos atinge de forma direta e indireta. Deixo uma especial saudação a todos aqueles que estão na primeira linha do combate a esta pandemia, no sistema de saúde, nas famílias e em tantas outras instâncias onde se procura responder a tão grande desafio¡±.
Palavras do Cardeal-patriarca de Lisboa na sua Mensagem de Natal divulgada na noite de 24 de dezembro, uma mensagem na qual sublinha que ¡°as restrições especiais na maneira de celebrar e festejar o Natal¡± é uma forma de alertar para ¡°o que é essencial nesta data¡±.
¡°Isso é importante porque, como sabemos, poucos acontecimentos na história da humanidade tiveram tanto reflexo e tanta repercussão na própria sociedade e na cultura onde este anúncio chegou¡±, diz D. Manuel Clemente.
Para o patriarca de Lisboa, é importante retomar a originalidade do Natal, bem como o ¡°significado autêntico do que aconteceu em Belém e que celebramos a cada 25 de dezembro¡± porque ¡°também responde à atual situação que a pandemia nos trouxe, com tantas consequências, não só no campo da saúde, com a sobrecarga do nosso sistema para responder a um desafio tão grande, mas em todo o lado: no emprego, na escola, no desporto, na cultura... São circunstâncias tão especiais que agora nos tocam¡±.
D. Manuel Clemente considera que o que aconteceu em Belém, ensina aos ¡°crentes e não crentes¡±, que ¡°para respondermos a grandes desafios, temos que começar pelas pequenas coisas. É do pouco que se vai ao muito, é do perto que se vai ao longe, é do pequeno que se vai ao grande.¡±
É uma lição a reter, ¡°em cada família, em cada estabelecimento de saúde, em cada lugar de ensino, em cada mundo empresarial, em cada comunidade, seja onde for: para respondermos a grandes desafios, comecemos por aquilo que é mais pequeno e que é mais próximo, em cada pessoa que se apresenta, em cada problema que temos que enfrentar.¡±
¡°Não nos deixemos alienar por aquilo que não podemos fazer e respondamos, desde já, como acreditamos que Deus nos respondeu: no Menino que nasce, em tudo aquilo que é mais concreto, mais simples e mais imediato¡±, conclui o Patriarca de Lisboa.
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