Irlanda. Bispo de Meath: mais do que nunca, que o Natal seja luz e ç
Pope
Este ano, mais do que qualquer outro ano, o Natal seja um dom de luz e esperança para a humanidade: este é o desejo do bispo de Meath, na Irlanda, dom Tom Deenihan, expresso em sua mensagem para as festividades que se aproximam.
Somente a fé pode nos salvar do medo e da tristeza
"Para muitos – escreve o prelado – 2020 é um ano a ser esquecido: aqueles que perderam um ente querido devido à pandemia do coronavírus, aqueles que viveram em meio a tribulações, aqueles que derramaram lágrimas, aqueles que experimentaram a angústia e a solidão do isolamento social e aqueles que não tiveram o consolo de acompanhar, nas exéquias, um membro da família falecido".
No entanto, destaca o prelado, há agora "a notícia encorajadora de uma vacina que nos permite ter esperança de poder voltar" a uma vida normal. Ao mesmo tempo, o bispo irlandês lembra que "somente a fé pode nos salvar do medo e da tristeza que podem envolver nossas vidas, e o Natal é uma celebração de fé", com o qual se comemora "a maravilha de Deus que se fez homem e que vive entre nós".
Olhando, em seguida, para os meses mais duros do isolamento social, nos quais as igrejas foram fechadas para celebrações com participação de pessoas, dom Deenihan destaca como este evento trouxe à tona cada vez mais o papel da "igreja-família doméstica, na qual a fé é praticada e transmitida de uma geração a outra".
A caridade real e tangível, caso contrário não é caridade
Além disso, os meios de comunicação social "se tornaram uma âncora de salvação e ajudaram as pessoas a rezar". Todavia, o prelado lembra que "a fé é sacramental e precisa do apoio e alimentação dos sacramentos".
Daí, a esperança de que as atuais restrições às celebrações da igreja sejam apenas temporárias: "Deus se tornou homem, real, físico e tangível como a nossa fé e o nascimento de Cristo, que celebramos no Natal, não foi virtual".
Nesta perspectiva, tem-se uma exortação episcopal também à caridade que, especialmente neste período, "não pode ser virtual, mas deve ser real e tangível", caso contrário "não é caridade".
Deter-se em oração diante do presépio
Recordando, além disso, que as igrejas são "lugares seguros" do ponto de vista da saúde, o bispo de Meath aproveitou a oportunidade para agradecer a todos os voluntários que se ocupam da limpeza dos lugares de culto.
Outro agradecimento vai para todos os padres diocesanos que, "neste ano, realizaram seu ministério em circunstâncias difíceis, levando adiante a Pastoral aos hospitais e casas de repouso, ao lado dos doentes de coronavírus".
Por fim, dom Deenihan convida os fiéis a deterem-se em oração diante do presépio, a fim de que a imagem da Criança "nos dê coragem e determinação para praticar nossa fé como comunidade".
No Natal, reconhecer a presença de Deus em nossas vidas
O mesmo incentivo é dado pela Arquidiocese de Clogher, conduzida por dom Larry Duffy: "O ano 2020 nos parece um ano perdido, desprovido de confiança e certezas, esmagado por 'fake news' e inúmeros dramas" como o isolamento social, as muitas mortes, o aumento da pobreza, escreve o prelado.
Daí, a exortação do arcebispo a reconhecer, no Natal que estamos para celebrar, "a presença de Deus em nossas vidas e em nossos lares".
Pope – IP/RL
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