é: viver o Natal com alegria, rezar por amigos e inimigos
Tiziana Campisi - Pope
Não será um Natal como os outros, mas poderá ser vivido com alegria celebrando o nascimento de Jesus; ele é a resposta aos nossos questionamentos. É o que escreve Dom John Gordon MacWilliam, bispo de Laghouat-Ghardaïa, na Argélia, no editorial do novo número do jornal da diocese "En chemin".
O prelado destaca que a pandemia tem transtornado a vida de todos e que o tempo presente é um tempo em que a alegria está escondida por trás das máscaras ou em que nos abraçamos à distância, mas que em Cristo “permanecemos em plena saúde espiritual, alegria do 'verdadeiro Natal'”.
“Na nossa diocese do Saara não há muitas crianças cristãs - explica o bispo de Laghouat-Ghardaïa - mas temos a alegria de encontrar com muita frequência as crianças que nos rodeiam. Não veremos o choramingo daqueles pequeninos que viverão um Natal 'diferente dos outros' este ano, privado de tradições e confraternizações familiares, presentes e Papais Noéis (...). Porém, também para nós, adultos - continua Dom MacWilliam - sempre um pouco 'crianças' no coração, não será um Natal como outro qualquer”.
Mas o convite do prelado é para sorrir por trás das máscaras, enviar felicitações com alegria, lavar as mãos dedicando vinte segundos de oração pelos amigos e pelos inimigos, a estar com Jesus mesmo na ausência.
“Façamos da pandemia um Natal como nenhum outro, um Natal de alegria com ou sem árvores e enfeites - observa o prelado -. Um Natal 'virtual' onde a presença de Jesus, filho da manjedoura, cresce trinta, sessenta até cem vezes, como no Zoom dos nossos computadores. Um Natal alegre inesquecível”.
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