A oração do Padre Maccalli através das ondas da Rádio Vaticano
Pope
O testemunho dos dois anos do cativeiro vivido pelo padre Pierluigi Maccalli no Níger foi um momento de rara intensidade.
E foi feito ontem nos estúdios da Rádio Vaticano/Pope – a mesma emissora que fez companhia ao sacerdote da Sociedade das Missões Africanas naqueles dias intermináveis.
Emocionado, o missionário recordou o momento do rapto e seu relacionamento com os sequestradores, que jamais foi caracterizado pela violência:
Nobre história
Estas palavras acrescentam um capítulo à nobre história da Rádio Vaticano. São inúmeros os relatos de pessoas que, nos momentos mais sombrios, receberam alívio através da emissora.
Durante a II Guerra Mundial, no ar eram lidas as cartas que os soldados enviam a suas famílias. Nos anos da Guerra Fria, muitos católicos puderam rezar graças ao sinal radiofônico que alcançava os países que viviam o regime comunista.
Hoje, como testemunhou o Padre Maccalli, as ondas curtas ainda são fundamentais nas regiões mais longínquas, como no deserto africano ou na Amazônia.
Toda cruz tem a sua Páscoa
O seu tom de voz do muda quando revela que a dor que acometeu o seu corpo não é física, mas interior:
“Fiz todos os controles médicos, inclusive um eletrocardiograma, e não encontraram nada. Ao cardiologista, porém, disse: a ferida que está no meu coração é invisível aos olhos. Tudo isto, porém, é transfigurado pela fé. Cada cristão tem sua cruz para carregar, mas toda cruz tem a sua Páscoa: sempre se ressuscita”.
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