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Orações e gratidão, mas também gestos concretos de apoio psicológico aos profissionais de saúde e a todos aqueles que estão na vanguarda da nova emergência de coronavírus.

Este é o pedido do responsável pela Pastoral da Saúde da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, dom Paul Mason, que se une ao convite feito pelo primaz Vincent Nichols para rezar juntos todos os dias às 18h por aqueles que estão trabalhando a fim de garantir o cuidado dos doentes, o cuidado dos idosos e dos vulneráveis, e os serviços essenciais para a população.

Rezar e garantir proteção adequada à saúde desses trabalhadores é apenas “um primeiro passo”, disse dom Mason. Não deve ser subestimado o impacto emocional e psicológico do enorme estresse que estão passando: “A nossa saúde e bem-estar coletivo podem nunca ter sido colocados à prova como agora. São nestes momentos de crise que somos chamados a ser gentis, a estender a mão da amizade e a interagir com os nossos irmãos, homens e mulheres”. O prelado convidou a transformar a “solidariedade orante”, com aqueles que enfrentam a pandemia na linha de frente, especialmente no setor da saúde e da assistência, em ações concretas de apoio, como um telefonema ou um e-mail, seguindo o exemplo do Bom Samaritano, citado como modelo de referência pelo Papa Francisco na Encíclica “Fratelli tutti”.

“Diante dos desafios colocados pelo novo confinamento, rezamos também pela graça de poder vê-lo como uma ocasião para crescer no amor e no cuidado não só de nós mesmos e de nossas famílias, mas também daqueles que estão ao nosso redor, aos quais estamos indissoluvelmente ligados pela nossa busca do bem comum”, concluiu dom Mason.

O novo confinamento ordenado pelo governo Johnson para a Inglaterra a partir de 5 de novembro, após a nova onda de contágio, permanecerá em vigor pelo menos até 2 de dezembro e inclui a suspensão das missas com o povo. Em 9 de novembro, 21.350 novos contágios (+ 778) por coronavírus foram registrados em todo o Reino Unido, num total de 1.213.363 contágios. Na última segunda-feira (09/11), foram contados 194 mortos, num total de 49.063 pessoas falecidas desde o início da pandemia.

Pope Service – LZ/MJ