Papa coloca diante de nossos olhos situações onde a fraternidade pode fracassar, destacam bispos franceses
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”Ver no outro, em todos os outros, um irmão, uma irmã para amar e apoiar não é somente um programa de vida pessoal, mas um programa social”. É o que escreve no da Conferência Episcopal Francesa (CEF) o diretor do Serviço Nacional para a família e a sociedade, padre jesuíta Gregory Catta, ao comentar a Encíclica "" do Papa Francisco, publicada no domingo, 4.
Um documento – afirma o sacerdote - que tem um “tom decididamente político, porque quando um indivíduo se une aos outros para criar processos sociais de fraternidade e de justiça para todos, então se entra no campo de uma caridade mais ampla, aquela política”.
Além disso - continua o sacerdote - “no seio das numerosas crises causadas ou agravadas pela pandemia de Covid-19, o caminho da fraternidade proposto pelo Papa é particularmente atual”.
Faz-lhe eco o presidente da CEF, Dom Éric de Moulins-Beaufort, que define a Encíclica como “um texto amplo e empenhativo, um grande documento da Doutrina Social da Igreja”.
“A fraternidade não é um comportamento, mas tem diferentes dimensões” – enfatiza o prelado - e o Papa as descreve “com grande liberdade, como Cristo”, sem “deixar-se impressionar pelas aparentes limitações deste mundo”.
Em particular, observa Dom de Moulins-Beaufort, “ele coloca diante dos olhos de cada um de nós situações onde a fraternidade corre o risco de fracassar”. Neste sentido, o convite do presidente da CEF a “fazer um exame de consciência: cada pessoa, cada empresa, cada família, cada Estado deve refletir sobre qual é o modo para passar da palavra à verdadeira fraternidade”, nos fatos concretos.
Pope Service - IP
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