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Um mês atrás, em 7 de setembro, o arcebispo de San Salvador, em El Salvador, dom José Luis Escobar Alas, visitou a Assembleia Legislativa para pedir a reforma da Constituição e o reconhecimento, no artigo 2, do direito humano à água e ao saneamento.

Água e saneamento, um direito humano universal

Considerando que nada foi feito do que foi prometido pelos deputados, que deveriam abordar e resolver a questão em 15 dias, o prelado, num comunicado da Arquidiocese de San Salvador, de 4 de outubro, reiterou seu pedido de aprovação desta reforma o mais rápido possível, vez que 鈥渙 reconhecimento do direito humano à água e ao saneamento é um direito humano universal, já declarado pela ONU em 2010鈥�.

Nesta ocasião, o arcebispo, juntamente com os habitantes das comunidades de Apopa, Nejapa, Quezaltepeque e Mariona, pediu ao Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais que a urbanização do Valle El Angel não fosse autorizada, pois causaria danos muito graves ao meio ambiente: a perda desta importante bacia hídrica, bem como a perda de outras fontes de água que abastecem estas comunidades.

Cultivar o respeito mútuo e o diálogo sincero

Dirigindo-se aos políticos, lembrou-lhes a importância de cultivar o respeito mútuo e o diálogo sincero e de abordar os problemas da nação com sabedoria e tolerância para o bem de todos.

Concluindo, dom Escobar Alas, sublinhando que desde 1º de outubro teve início a terceira e última fase da reabertura das igrejas ao culto público com a presença dos fiéis, agradeceu aos sacerdotes e paroquianos por sua responsabilidade em respeitar as medidas de saúde estabelecidas no protocolo da Conferência Episcopal de El Salvador.

Pope 鈥� AP/RL