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Homem palestino em ǰçã diante de uma mesquita Homem palestino em ǰçã diante de uma mesquita

Uma semana de ǰçã pelos palestinos e a tradicional colheita de azeitonas

A iniciativa do Conselho Ecumênico de Igrejas visa destacar a importância espiritual, econômica e cultural da colheita da azeitona para os vilarejos palestinos e demonstrar solidariedade com as famílias palestinas pelas inܲپçs sofridas e pelos atos de vandalismo praticados contra suas terras e propriedades. Cerca de 100 mil famílias vivem do cultivo de oliveiras, mas a colheita da azeitona é feita sob uma ocupação militar que dura 53 anos

Pope

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O Conselho Ecumênico de Igrejas (CEC) exorta esta semana todos os seus membros e parceiros, bem como todas as pessoas de boa vontade, a se unirem em oração pela paz e a justiça na Terra Santa e por uma abundante colheita de azeitonas.

A iniciativa visa destacar a importância espiritual, econômica e cultural da colheita da azeitona para os vilarejos palestinos e demonstrar solidariedade com as famílias palestinas pelas injustiças sofridas e pelos atos de vandalismo praticados contra suas terras e propriedades.

Colheita feita sob ocupação militar que dura 53 anos

A Cisjordânia tem mais de 10 milhões de oliveiras e a colheita anual entre setembro e novembro é de grande importância para as comunidades palestinas, tanto do ponto de vista econômico quanto cultural. Cerca de 100 mil famílias vivem do cultivo de oliveiras, mas a colheita da azeitona é feita sob uma ocupação militar que dura 53 anos.

As famílias palestinas não têm livre acesso às suas terras, portanto, não podem cuidar de suas árvores como gostariam. “A colheita da azeitona é de grande importância para as comunidades palestinas na Cisjordânia”, afirma o secretário geral interino do Conselho Ecumênico de Igrejas, o reverendo Ioan Sauca.

Situação Covid-19 agrava vulnerabilidade dos palestinos

“Ela reúne as pessoas numa atmosfera alegre e festiva em torno de uma de suas mais importantes fontes tradicionais de renda. A colheita em paz e segurança é essencial para a vida e o sustento dos agricultores palestinos e suas famílias.”

Tradicionalmente, o retorno à colheita é também um momento de celebração e gratidão pelos frutos que as oliveiras dão, relata um comunicado do Conselho Ecumênico de Igrejas, mas este ano as restrições devidas à pandemia da Covid-19 agravaram a vulnerabilidade das comunidades palestinas nos territórios ocupados.

O povo palestino não está esquecido

Contudo, o Programa ecumênico de acompanhamento do Conselho Ecumênico de Igrejas na Palestina e em Israel continua promovendo a paz e a justiça para as populações palestinas que vivem sob ocupação.

“A época da colheita da azeitona é um momento para lembrar mais uma vez ao mundo as dificuldades e injustiças sofridas pelo povo palestino”, conclui o reverendo Sauca. Neste momento particular dominado pelas preocupações com a Covid-19, para o secretário geral interino do Conselho Ecumênico de Igrejas o convite a rezar pelo povo da Terra Santa mostra claramente que o povo palestino não está esquecido e que “a comunidade cristã continuará a se opor à opressão e às violações dos direitos humanos”.

Pope – TC/RL

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21 outubro 2020, 10:04