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Em Belém, ãDz e muçulmanos protestam contra charges ofensivas às religiões

Um professor havia sido decapitado na França por ter mostrado a seus alunos charges sobre o profeta Maomé, o que gerou forte reação da sociedade francesa e do presidente Macron. O presidente turco Erdogan assumiu a briga, exortando os muçulmanos a boicotarem produtos franceses. Protestos se expalharam por todo mundo islâmico nesta semana. Nesta quinta-feira, o trágico atentado terrorista em Nice.

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“Belém deplora as charges que ofendem o Profeta Maomé e o Islã na França”. Foi o que escreveu em faixas e cartazes um grupo de cristãos e muçulmanos da Terra Santa, que se reuniu na quarta-feira, 28 de outubro, na Praça da Manjedoura em frente à Basílica da Natividade, em Belém, para expressar sua desaprovação às charges que denigrem o iniciador da religião islâmica, republicadas na França pela revista satírica Charlie Hebdo, e que está provocando uma onda massiva de protestos anti-franceses em muitos países de maioria muçulmana.

Atallah (Theodosios) Hanna, arcebispo greco-ortodoxo de Sebastia, do Patriarcado greco-ortodoxo de Jerusalém, participou da manifestação em Belém, entre outras lideranças. Os participantes denunciaram com faixas e pronunciamentos as ofensas gratuitas a qualquer figura ou símbolo caro às várias tradições religiosas.

Na terça-feira, 27 de outubro, o Patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, Teófilos III, havia condenado todas as formas de violência contra pessoas com diferentes opiniões ou crenças religiosas, expressando preocupação com a crescente polarização após a "infeliz sequência de eventos na França", recordando que o diálogo é "a única forma adequada de tratar com a distância intelectual entre as diferentes filiações religiosas e ideológicas".

Agência Fides – GV

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29 outubro 2020, 16:02