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O Mês das Missões - maior campanha de solidariedade dos católicos no mundo 鈥� é celebrado neste ano em meio à pandemia de coronavírus. 鈥淪obretudo nestes tempos de pandemia global, é mais importante do que nunca focar nos países em desenvolvimento, não esquecendo as pessoas que ali vivem e demostrando solidariedade com elas鈥�, sublinha, Diretor da Missio München, da Direção Nacional das Pontifícias Obras Missionárias, Dom Wolfgang Huber.

Mesmo antes da pandemia do coronavírus, os países que este ano estão no centro da campanha da Missio por ocasião do Mês das Missões - Níger, Mali e Burkina Faso - já estavam entre as regiões mais pobres do mundo. O severo bloqueio causado pela pandemia os atingiu com toda força.

"O lema deste ano 'Solidariedade pela paz e a coesão' reafirma a nossa responsabilidade recíproca, sobretudo em tempos de coronavírus, e sobretudo como cristãos!" sublinha o diretor nacional.

As iniciativas da Missio no Mês Missionário deste ano serão realizadas em parte virtualmente. Devido à particular situação sanitária em nível global, os convidados de Mali, Níger e Burkina Faso participarão de quatro conferências virtuais organizadas pela Missio em modo online (informações detalhadas no site www.missio.com). No entanto, um convidado especial estará presente na Baviera: Dom Jonas Dembelé, bispo de Bamako, no Mali, que chegará a Munique no início de outubro e participará de diversos eventos e conferências, após a quarentena obrigatória.

鈥淣ossos parceiros para os projetos na África Ocidental estão fazendo todo o possível para a promoção da paz. Durante uma viagem de nossa delegação ao Senegal, vimos que solidariedade e diálogo inter-religioso não são apenas palavras vazias. Entre cristãos e muçulmanos existe um intercâmbio que ocorre na vida cotidiana鈥�, sublinha Dom Wolfgang Huber.

O Dia Mundial das Missões foi convocado pelo Papa Pio XI em 1926. Desde então, todos os anos, em mais de 100 países ao redor do mundo, no penúltimo domingo de outubro, é realizada uma coleta de ofertas para sustentar o trabalho da Igreja Católica nas 1.100 dioceses mais pobres do mundo.

Agência Fides - MS