No վٲã, cristãos em ǰçã pelas vítimas de perseguições religiosas
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Recorre neste sábado, 22 de agosto, o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Perseguição Religiosa, aprovado pela ONU em 28 de maio de 2019. A proposta havia sido apresentada pela Polônia, com o apoio dos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Egito, Iraque, Jordânia, Nigéria e Paquistão.
Em vista desta celebração, a Igreja Católica no Vietnã, por meio do presidente do Comitê de Justiça e Paz da Diocese de Ha Tinh, padre Peter Tran Dinh Lai, exorta os fiéis a rezar para aliviar o sofrimento daqueles que sofrem perseguição religiosa e para promover o respeito pela liberdade de fé.
“Em muitas partes do mundo, o número deste tipo de vítimas está aumentando gradativamente - afirma o padre Dinh Lai, citado pela agência UCA News - Muitas vezes os lugares de culto são destruídos, as pessoas presas, forçadas a deixar suas casas e são privadas dos meios de subsistência".
Por isso, todos os católicos e todas as pessoas de boa vontade “são convidados a rezar, para que aqueles que sofrem perseguição religiosa sejam firmes na fé e fortes o suficiente para superar os desafios”, sempre “próximos a Cristo e acompanhados pelo povo de Deus”.
Ao mesmo tempo, o presidente do Comitê Diocesano de Justiça e Paz exorta as pessoas a rezar pelos “governos, para que respeitem e garantam a liberdade de religião para as populações”.
Do padre Lai também uma exortação “à solidariedade e ao apoio recíproco, mais do que nunca necessários para que toda a humanidade construa a liberdade e a civilização” e para “aliviar o sentimento de solidão” que as vítimas da perseguição religiosa experimentam.
Este dia é lembrado no Vietnã não somente pelos católicos, mas também por outros grupos cristãos que organizaram vários momentos de oração.
Como surgiu o Dia em homenagem às vítimas de perseguição religiosa
A iniciativa de instituir tal dia foi de Ewelina Ochab, advogada, autora e co-autora de vários livros e artigos sobre liberdade religiosa. Em setembro de 2017, após o sucesso da Conferência internacional organizada pela AIS em Roma, apresentando a reconstrução dos povoados cristãos na Planície de Nínive, destruídos pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), Ochab propôs chamar a atenção global para as violações da liberdade religiosa. Mais especificamente, ela falou sobre a perseguição cristã.
Durante todo o ano de 2018, ela falou em 17 Conferências propondo a ideia de uma rede de apoiadores. A ideia era incluir, entre outros, representantes de apoio nos EUA, no Reino Unido e na União Europeia. Em meados de 2018, o Ministério das Relações Exteriores do governo polonês deu confirmação de apoio. Os EUA incluíram a proposta em sua declaração e plano de ação Potomac. A própria Ochab declarou que “a Polônia apresentou e prosseguiu com as etapas necessárias na Assembleia Geral da ONU. Assim eles obtiveram apoio e trabalharam no projeto para assegurar consenso. Foi um longo processo com muitas pessoas envolvidas, no entanto, a AIS foi a inspiração”.
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