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Deslocados internos na fronteira com Burkina Faso Deslocados internos na fronteira com Burkina Faso 

Crist?os no ±·¨ª²µ±ð°ù v¨ªtimas da viol¨ºncia jihadista

"Como continuar vivendo a f¨¦; como garantir a alimenta??o necess¨¢ria para a fam¨ªlia; onde buscar ref¨²gio", s?o tr¨ºs quest?es b¨¢sicas que sintetizam o drama vivido por crist?os da par¨®quia do padre Pierluigi, sequestrado em setembro de 2018.

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¡°Tudo aconteceu no início da última semana no povoado de Djaheli, a cerca de 18 quilômetros de Bomoanga. Eles chegaram em cerca de vinte motocicletas, armados, alguns deles com o rosto coberto. Primeiro esperaram o retorno dos camponeses para suas casas ao anoitecer Depois cercaram e saquearam o povoado e partiram, não sem antes ter matado duas pessoas acusadas de conivência com as autoridades¡±. O relato à Agência Fides, direto de Niamey, Níger, é de padre Mauro Armanino, missionário da Sociedade das Missões Africanas (SMA).

¡°A notícia não foi publicada por ninguém, porque mortes de pequenos agricultores, se comparadas com mortes de ocidentais, não têm a mesma importância¡±, observa com tristeza o sacerdote.

¡°A mensagem dos agressores, supostos 'jihadistas' que há muito se instalaram na região, é aquilo que tem se repetido há algum tempo. Pode ser resumido da seguinte forma: destruir, demolir a igreja, converter-se ao Islã, caso contrário a aldeia será arrasada", sublinha o missionário que acrescenta ser ¡°implícito o 'convite' a não colaborar com as forças governamentais, sob pena de terminar a vida como as duas pessoas mortas no local¡±.

Bomoanga é o povoado onde, em 17 de setembro de 2018, foi sequestrado padre Pierluigi, "Gigi" Maccalli.

¡°Vinte e três meses depois do sequestro do padre Pierluigi, a 'paixão' vivida por seu povo continua¡±, sublinha pe. Mauro. ¡±Em um encontro com o bispo da diocese, juntamente com o administrador da paróquia de Makalondi - atualmente isolada - uma delegação da população local enfatizou três aspectos fundamentais, que poderiam ser resumidos em três questões simples e essenciais: como continuar vivendo a fé; como garantir a alimentação necessária para a família; onde buscar refúgio".

¡°É bom recordar que na zona fronteiriça de Burkina Faso, os deslocados internos, segundo as autoridades, ultrapassam um milhão de pessoas, ou seja, uma em cada vinte pessoas no país¡±, conclui o missionário.

(Agência Fides - LM)

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21 agosto 2020, 12:06