Costa do Marfim. Morre D. Mandjo, "um grande pastor", diretor das POM o recorda
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“Dom Mandjo, bispo emérito da Diocese de Yopougon, era um homem extraordinário. Era um grande músico, um grande homem de coração, era também um grande Pastor. Sua linha pastoral deu a esta diocese todas as suas notas de nobreza.”
Foi o que disse à Fides – agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos – o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias da Costa do Marfim, padre Jean Noel Gossou, recordando dom Laurent Akran Mandjo, bispo emérito da Diocese de Yopougon, falecido na terça-feira, 25 de agosto, aos 79 anos de idade, numa clínica em Abidjan após um longo período de enfermidade.
“Com dom Mandjo podemos dizer que tivemos um verdadeiro pai para a Diocese de Yopougon, que mais tarde foi desmembrada para possibilitar a criação da Diocese de Agboville. Isso se deu graças à dinâmica pastoral impressa por dom Mandjo”, ressaltou padre Gossou.
“Ele era um homem jovial e nos transmitiu a alegria de viver, de amar Cristo, de amar a Igreja.” E nós sentimos isso nele também durante suas várias celebrações eucarísticas. Vez por outra ele assumiu também a direção do coro: tudo isso para transmitir aos cristãos a alegria de seguir Cristo”, continuou Pe. Gossou.
O diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias no país do oeste da África recordou que o falecido bispo “era um grande músico; compôs cantos profundos que nos transmitiram a força de seguir Cristo”, conclui padre Gossou, que foi ordenado sacerdote em 21 de dezembro de 2002 na Catedral de Santo André em Yopougon por dom Mandjo, então bispo daquela diocese.
Dom Laurent Akran Mandjo nasceu em 5 de novembro de 1940 em Songon Agban, exerceu seu ministério na Arquidiocese de Abidjan desde sua ordenação sacerdotal em 11 de julho de 1971 até 1982.
Em 8 de junho de 1982 foi nomeado bispo da Diocese de Yopougon pelo Santo Papa João Paulo II; um encargo que continuaria até 2015, quando apresentou seu pedido de renúncia por motivos de idade e doença. Seu lema episcopal era: “Non ministrati sed ministrare” (Servir e não ser servido).
(Fides)
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