Sud?o do Sul. Intensifica??o das ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹s: apelo ecum¨ºnico ¨¤ paz
Pope
Deverão prestar contas a Deus pelas violências cometidas: é a advertência lançada pelo Conselho das Igrejas do Sudão do Sul numa nota difundida dias atrás e reportada pelo blog da Amecea (Associação dos membros das conferências episcopais da África oriental).
No texto, se faz referência ao recrudescimento de brutalidades perpetradas ¡°em quase todos os Estados do país¡±. Em particular, condena-se veementemente o ¡°agravamento das perdas de vidas humanas e a destruição de propriedades pertencentes a populações já empobrecidas pelos conflitos precedentes¡±.
Acabar com confrontos e tomar caminho da reconciliação
Trata-se de episódios dramáticos que ¡°entristecem profundamente¡± a Igreja do Sudão do Sul, prossegue a nota. Daí, a advertência ao fato que ¡°Deus nos vê e nos considerará responsáveis pela falta de respeito à sacralidade da vida¡±.
Ao mesmo tempo, o organismo ecumênico convida à ¡°construção da paz¡±, exortando o governo a encontrar o modo de acabar com os atuais confrontos e a fazer com que as pessoas tomem o caminho da reconciliação.
Também a população é convidada à coexistência harmoniosa
¡°Pedimos ao revitalizado governo de transição para a unidade nacional e a todos os grupos de oposição que acabem imediatamente com esta multíplice e devastadora violência¡±, escreve o Conselho das Igrejas do Sudão do Sul.
Mas também a população é convidada à ¡°coexistência harmoniosa, porque todos estamos unidos pelo destino e pelo amor recíproco nesta nossa terra amada¡±, exortam.
Igrejas pedem aos políticos fidelidade aos acordos assumidos
Dirigindo-se aos líderes políticos, o Conselho das Igrejas recomenda-lhes ¡°ser fiéis aos acordos e às declarações assinadas e a assegurar a plena e tempestiva aplicação dos mesmos¡±.
¡°Em nome de Deus, apelamos a todos os nossos líderes políticos a valorizarem o povo para além do poder e dos interesses partidários. Assim sendo, pedimos a imediata suspensão das hostilidades e a formação de governos provinciais¡±, prossegue o texto.
Chamado ao arrependimento e reconciliação com Deus
Ademais, se faz um premente chamado a um sentimento de arrependimento coletivo para curar as feridas do passado: ¡°Pedimos ao povo do Sudão do Sul que se arrependa de seus pecados, que se perdoe um ao outro e se reconcilie com Deus¡±.
Por sua vez, as Igrejas asseguram que permanecerão fiéis a seu ¡°ministério de reconciliação¡±: ¡°Continuaremos rezando e trabalhando pelo nosso país, porque acreditamos que ainda há esperança¡±. ¡°Não nos resignemos¡±, exortam os líderes religiosos na conclusão de sua nota.
Em fevereiro, formação do ¡°revitalizado¡± governo de transição
Formado em 22 de fevereiro deste ano, o governo de transição para a unidade nacional é definido também ¡°revitalizado¡± porque retoma, em parte, o de 2011, presidido por Salva Kiir e tendo seu adversário Riek Machar entre os vice-presidentes.
O confronto entre os dois líderes provocou, em 2013, a deflagração de uma guerra civil que se estendeu por longo tempo também por causa do ressurgimento de tensões étnicas e tribais.
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