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Os colombianos pedem paz no pa¨ªs andino, h¨¢ d¨¦cadas fortemente marcado pela ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹ dos conflitos armados Os colombianos pedem paz no pa¨ªs andino, h¨¢ d¨¦cadas fortemente marcado pela ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹ dos conflitos armados

Col?mbia. Al¨¦m da pandemia, crescimento do v¨ªrus da ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹ e da corrup??o

¡°O problema da pandemia do coronav¨ªrus ocupa quase completamente a agenda dos principais meios de comunica??o e da opini?o p¨²blica, e torna invis¨ªveis os grandes problemas hist¨®ricos da ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹, do abandono estatal e da corrup??o que continuam causando o maior dano a nossas comunidades.¡± Os signat¨¢rios do documento apelam ¨¤ comunidade internacional a fim de alcan?ar o apoio necess¨¢rio para superar este momento drm¨¢tico

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Colômbia. ¡°Além da pandemia, o Departamento do Chocó sofre o crescimento do vírus histórico da violência, do abandono do Estado e da corrupção¡±: é o que se lê nas primeiras linhas do comunicado da Diocese de Quibdó ¨C que tem à frente o bispo dom Juan Carlos Barreto Barreto ¨C, em colaboração com outras instituições, que mostram mais uma vez a preocupação deles com a escalada sistemática do conflito armado no Departamento do Chocó, no país andino.

Altos índices de violência urbana e inoperância do Estado

¡°Agora, nesta realidade, parece que nada de novo esteja acontecendo, porque o problema da pandemia do coronavírus ocupa quase completamente a agenda dos principais meios de comunicação e da opinião pública, e torna invisíveis os grandes problemas históricos da violência, do abandono estatal e da corrupção que continuam causando o maior dano a nossas comunidades¡±, prossegue o texto enviado à Fides, agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Na cidade de Quibdó registram-se altos níveis de violência urbana, com 75 pessoas assassinadas nos primeiros cinco meses do ano. O documento elenca, igualmente, as ¡°grandes chagas¡± que há décadas afligem o Chocó e que estão levando à violação dos direitos humanos nas comunidades de afros, indígenas e mestiços, sem que isso tenha uma repercussão nas entidades governamentais para solucionar estes problemas.

Apelo à comunidade internacional

Diante do colapso do sistema de saúde, gerado pela difusão do coronavírus nesta região do país, os signatários da declaração fazem apelo urgente à comunidade internacional a fim de alcançar o apoio necessário para superar este momento dramático.

Por fim, pedem a retomada da mesa de diálogo com a insurreição ¡°e a ativação de mecanismos transitórios para submeter à justiça outros protagonistas armados e pedem também a aplicação do acordo final, que inclui o capítulo étnico, entre o governo colombiano e as FARC¡± (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Signatários do documento

A declaração é assinada pela Diocese de Quibdó, pelo Conselho Comunitário Maior da Associação camponesa integral de Atrato ¨C COCOMACIA, pela Mesa dos indígenas do Chocó, pelo Fórum interétnico de solidariedade Chocó, pela Rede departamental das mulheres chocoane e pela Comissão territorial das garantias Chocó.

(Fides)

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10 junho 2020, 10:43