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Igreja em Fairouzah, sudeste de Homs, Síria Igreja em Fairouzah, sudeste de Homs, Síria 

República Tcheca: domingo é dia de coleta em favor dos ãDz perseguidos

"Neste momento, os ãDz perseguidos encontram-se em uma situação duplamente difícil: a perseguição contra eles não cessará, mas ao mesmo tempo o restante dos ãDz deixará de prestar atenção a eles, pois terão que lidar primeiro com a epidemia de coronavírus e problemas relacionados à crise econômica dele derivante.

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Uma coleta de fundos para ajudar os cristãos que vivem nos países do Oriente Médio, onde constituem comunidades minoritárias e enfrentam muitas dificuldades: esta é a intenção da iniciativa que será realizada no próximo domingo, 17 de maio, a primeira após a reabertura das igrejas com o fim da fase de bloqueio para conter a propagação do coronavirus.

Promovida pela Conferência Episcopal da República Tcheca e pela Caritas, a coleta será realizada em todas as igrejas do país, como decidido na Assembleia Plenária realizada em janeiro passado e anunciado no site do episcopado.

Não por acaso, a iniciativa coincide com o Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos. Os recursos obtidos graças à generosidade dos católicos tchecos, serão destinados aos cristãos que sofrem e são perseguidos em territórios onde o terrorismo islâmico está presente. Os recursos dos anos anteriores foram utilizados, por exemplo, no apoio ao repovoamento da cidade cristã de Qaraqosh, para onde retornou quase metade da população.

"Neste momento, os cristãos perseguidos encontram-se em uma situação duplamente difícil: a perseguição contra eles não cessará, mas ao mesmo tempo o restante dos cristãos deixará de prestar atenção a eles, pois terão que lidar primeiro com a epidemia de coronavírus e problemas relacionados à crise econômica dele derivante. O VI Domingo da Páscoa é o Dia de Oração pelos Cristãos perseguidos. Mesmo com a presença de poucos fiéis na igreja, pedimos para juntos recordarmos os cristãos perseguidos”, escreve Dom Jan Graubner, presidente da Conferência Episcopal tcheca, com delegação para a caridade e serviços sociais.

Projeto da Caritas República Tcheca no Iraque

 

E por falar em comunidades cristãs em dificuldade, a Caritas da República Tcheca apoia um projeto no distrito predominantemente cristão de Hamdaniya, no norte do Iraque, duramente  atingido pelos combates contra o Estado Islâmico, e onde a vida lentamente volta à normalidade, ainda que muitas famílias se deparem com dificuldades para encontrar um meio de subsistência. O projeto, que tem o apoio da Conferência Episcopal tcheca, quer apoiar a retomada da agricultura e apoiar pequenas empresas nas cidades.

A situação de muitos iraquianos ainda é grave, mesmo após a derrota do Estado Islâmico. Grande parte da população fugiu antes da guerra, sobretudo no norte do país, onde está localizado o distrito de Hamdaniya, na Província de Nínive. Anos de conflitos na área deixaram casas destruídas, infraestrutura arruinada e terras agriculturáveis degradadas. As pessoas que gradualmente voltam para casa após os combates, se deparam com um cenário de destruição. Perderam tudo.

O projeto concentra-se em duas áreas agrícolas em particular, onde canais de irrigação foram destruídos, as terras degradadas, e os agricultores perderam todo o maquinário e equipamentos.

Com a ajuda da Caritas, 25 novas estufas serão construídas no distrito e pequenos agricultores locais receberão mudas de qualidade, fertilizantes e ferramentas de trabalho. Além disso, por meio da cooperação com o governo local, as pessoas serão ajudadas para encontrar terras apropriadas para o plantio e serão tecnicamente formadas para tornar a produção agrícola na área mais eficiente.

Apoio a pequenas empresas nas cidades

 

A segunda área em que a Caritas República Tcheca se concentrará é o apoio a pequenas empresas nas cidades. Graças ao projeto, terão a oportunidade de solicitar uma pequena subvenção para iniciar seus negócios e também participar de vários cursos de treinamento em habilidades comerciais e financeiras.

Dessa forma, a Caritas ajudará trinta empresas com potencial para contratar funcionários adicionais da comunidade local e trinta pequenos empresários que iniciam seus negócios com a ajuda da subvenção. O projeto melhorará o acesso aos meios de subsistência para quase 600 repatriados que voltaram para casa após a guerra. (RB)

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14 maio 2020, 07:18