“Voltar para casa com responsabilidade”, marca reabertura gradual das igrejas no Equador
Pope
"Voltar para casa com responsabilidade" é o lema da campanha que a Conferência Episcopal do Equador lançou nos últimos dias, em vista da gradual reabertura das igrejas e locais de culto no país, até agora fechados para celebrações com a presença dos fiéis por causa da pandemia de coronavírus.
Há lugar para todos
A Arquidiocese de Quito, em uma nota, reitera que "uma igreja não é um lugar estranho para quem costuma frequentá-la, mas é uma casa: a casa do Pai, a casa da comunidade reunida em nome de Cristo, a casa da humanidade" que busca, no silêncio, a tranquilidade de uma presença reconfortante e encorajadora".
Na igreja, portanto, "há lugar para todos: para aqueles que sempre a frequentaram, mas também para aqueles que, após a quarentena, sentem a necessidade de se reconciliar com a própria fé, retomando a prática religiosa".
Três fases
Em Quito, a reabertura dos locais de culto seguirá o Protocolo proposto pela Conferência Nacional dos Bispos, e será dividida em três fases", de acordo com um processo não apenas relacionado à saúde – lê-se na nota - mas também pedagógico, para que todos os fiéis católicos aprendam respeitar, na igreja, as medidas de segurança anti-contágio".
"É também um processo catecumenal, isto é, um caminho de fé - sublinham os bispos - em que se passará da silenciosa oração pessoal à celebração da Santa Missa com uma presença reduzida de fiéis".
Numa primeira fase, portanto, chamada "semáforo vermelho", serão realizadas nas igrejas orações e confissões; na segunda fase, denominada "semáforo amarelo", será possível se aproximar do Sacramento da Eucaristia fora da celebração da Missa, enquanto com o "semáforo verde" na terceira fase, serão celebradas Missas com a presença de fiéis, em número reduzido.
Comissão Arquidiocesana de Biossegurança
Nesse contexto, a Arquidiocese de Quito instituiu a Comissão Arquidiocesana de Biossegurança, que tem a tarefa de "assegurar a rigorosa aplicação do Protocolo, coordenar e aconselhar o Arcebispo e as paróquias para que as igrejas possam ser reabertas nos tempos estabelecidos, respeitando a situação epidemiológica e levando em consideração as disposições emitidas pelas autoridades civis".
Ulteriores Comissões de biossegurança foram criadas em cada paróquia diocesana, a fim de elaborar detalhadamente os procedimentos de saúde a serem seguidos - limpeza do local, uso obrigatório de máscaras, controle da temperatura corporal dos presentes, colocação de indicações pertinentes - fornecer formação adequada para os voluntários e preparar campanhas de informação para os fiéis, por meio de redes sociais.
"A data de início da reabertura das igrejas ainda não foi estabelecida - conclui a Arquidiocese de Quito - mas quando chegar o dia, todas as nossas paróquias estarão prontas para receber os fiéis que 'voltarão para casa'". (IP)
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