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Retomadas celebrações de Missas públicas na Costa do Marfim e Malawi

Para a alegria dos fiéis, foram retomadas neste domingo as celebrações na Costa do Marfim e no Malawi.

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As Missas com a presença de fiéis foram retomadas neste domingo, 17, em alguns países africanos, como Malawi e Costa do Marfim, mas com restrições no número de fiéis nas igrejas. No Niger, as Missas voltam a ser celebradas em 21 de maio.

Os bispos marfinenses deram o anúncio em uma mensagem, após tomarem conhecimento das novas medidas adotadas pelo governo na última quinta-feira. As celebrações dominicais e durante a semana poderão ter um máximo de 200 fiéis, no respeito ao distanciamento social.

Os prelados chamaram os párocos e os fiéis à responsabilidade, para que a organização das celebrações ocorra estritamente de acordo com as medidas estabelecidas pelas autoridades civis, para impedir a propagação do Covid-19. 

Também têm reinício todas as atividades pastorais, catequeses, encontros de grupos de oração, celebrações dos sacramentos e ritos funerários.

É pedido que tudo se realize observando as regras de segurança: uso de máscaras, lavar as mãos na entrada das igrejas, respeitar a distância de pelo menos um metro dos outros, omitir gestos de paz ou saudações.

Quanto aos jardins de infância, escolas e universidades, os bispos exortam os responsáveis ​​a cumprir as disposições do governo. Por fim, os prelados felicitam os fiéis e sacerdotes pela observância exemplar e rigorosa das indicações que circulavam para conter a epidemia e nos encorajam a perseverar na confiança em Deus.

Malawi

 

Também a Conferência Episcopal do Malawi decidiu reabrir as igrejas aos fiéis após o bloqueio de todas as atividades por três semanas, ordenado pelo governo devido à emergência do coronavírus.

Os bispos propõem, em cumprimento ao decreto do presidente da república de 20 de março, celebrações e encontros com um número máximo de 100 pessoas, no respeito ao distanciamento social.

Nas igrejas onde não for possível acolher 100 fiéis, as Missas poderão ser celebradas ao ar livre. As medidas de segurança a serem observadas para evitar a disseminação do coronavírus também foram especificadas, com a exortação dos bispos ao uso de máscaras durante celebrações nas igrejas e cerimônias fúnebres, mas também em locais públicos, mercados ou hospitais.

"Convidamos uma força-tarefa de especialistas do Ministério da Saúde que fazem parte do Comitê Covid-19 para nos informar sobre o estado do país em relação à pandemia", explicou o arcebispo Thomas Luke Msusa, presidente da Conferência Episcopal, entrevistado pela AMECEA Online.

As atividades pastorais que reúnem um grande número de pessoas, como ordenações ou confirmações, continuam suspensas.

Em uma mensagem divulgada na semana passada, os bispos haviam pedido aos religiosos e ao clero que conscientizassem os fiéis sobre a epidemia de Covid-19 e as regras de higiene a serem respeitadas.

 Os prelados então estabeleceram que os sacerdotes em idade avançada e aqueles com problemas de saúde não são obrigados a presidir Missas públicas ou funerais, e que pessoas idosas e pessoas com patologias anteriores estão isentas do cumprimento do preceito.

Por fim, a mídia católica foi recomendada a continuar transmitindo as celebrações ao vivo, assim como outros programas pastorais, para garantir alimento espiritual para os fiéis que não podem participar das celebrações.

Níger

 

Já no Níger, as igrejas serão reabertas e as celebrações públicas retomadas em 21 de maio, conforme comunicado pela Conferência Epíscopal de Burkina Faso-Níger. A data escolhida coincide com a Ascenção do Senhor.

"A retomada de nossas celebrações litúrgicas e paralitúrgicas ocorrerá no máximo respeito pelas medidas administrativas e disposições de saúde emitidas pelas autoridades competentes de nosso país – lê-se em uma mensagem dos bispos divulgada no sábado, 16 -  a saber: lavar bem as mãos com frequência (com água e sabão), manter distância de pelo menos um metro dos demais, evitar apertos de mão e abraços, arear e desinfetar os locais de culto".

Assinada pelo arcebispo de Niamey, Dom Laurent Lompo, a mensagem termina com uma invocação a Deus para libertar o mundo da pandemia.  (TC)

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17 maio 2020, 20:13