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Agora é oficial: missas com participação de fiéis na á a partir de 18 de maio

O protocolo assinado pelos bispos italianos e representantes do governo do país define medidas que devem ser observadas para o acesso às igrejas e a celebração das missas. Um texto que será de fácil acesso às comunidades eclesiais para garantir a segurança dos fiéis e “respeitando a saúde de todos”, disse o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), dom Stefano Russo.

Andressa Collet - Pope

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A notícia foi anunciada nesta quinta-feira (7) pelo secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), dom Stefano Russo:

“A partir de segunda-feira, 18 de maio, será possível voltar a celebrar a Eucaristia com o povo. O protocolo que foi definido prevê algumas medidas sanitárias para que possamos voltar a celebrar, respeitando a saúde de todos.”

O protocolo que permite retomar as celebrações eucarísticas na Itália com a participação dos fiéis foi assinado no Palácio Chigi, em Roma, pelo presidente dos bispos italianos, cardeal Gualtiero Bassetti; pelo primeiro-ministro, Giuseppe Conte; e pela ministra dos Assuntos Internos, Luciana Lamorgese.

O texto foi definido a quatro mãos, com a colaboração da CEI, da presidência do Conselho de Ministros, representantes do governo e Comitê Técnico-Científico. Segundo dom Bassetti, o protocolo é “fruto de uma profunda colaboração e sinergia, onde cada um fez a sua parte com responsabilidade”.

Os detalhes do protocolo

Em respeito ao decreto que dispõe a contenção e a gestão da emergência sanitária, o protocolo assinado nesta quinta-feira (7) e que entra em vigor em 18 de maio indica medidas a serem cumpridas em relação ao acesso às igrejas para participar das missas. A Igreja se compromete a contribuir no processo, observando as orientações concordadas referentes à higienização dos lugares de culto e dos objetos; à atenção dada durante as celebrações litúrgicas e nos Sacramentos; e à comunicação para repassar aos fiéis.

Como os fiéis devem se comportar

No detalhe, se fala de acesso às igrejas de modo organizado e contingenciado com a ajuda de voluntários, e permitida a presença de fiéis somente usando máscaras e respeitando as distâncias de segurança por “ao menos um metro lateral e frontal”. Quem apresentar sintomas respiratórios ou de gripe, febre igual ou superior a 37,5º, ou tiver entrado em contato com pessoas infectadas com a Covid-19, fica proibido de participar das celebrações.

As precauções nas igrejas

Tanto os acessos de entrada e de saída de pessoas deverão ser distintos, e o local de culto deverá prever lugares especiais para deficientes. Os ambientes ainda devem ser higienizados ao final de cada cerimônia, bem como todos os objetos utilizados.

A atenção às celebrações

Por razões de segurança sanitária, será reduzida ao mínimo a presença de concelebrantes e ministros. Não será permitida a participação do coro, mas é prevista a possibilidade da presença de um músico para tocar o órgão. Além disso, o gesto de paz deve ser omitido e, para os ritos da Comunhão, o celebrante deve higienizar as mãos, usar luvas e máscara, e não entrar em contato com as mãos dos fiéis.

As regras valem para todos os tipos de celebração, além da Eucaristia, e devem estar visíveis na entrada das igrejas, esclarecendo ainda sobre o número de fiéis permitidos em base à capacidade do local. O protocolo também orienta que o Sacramento da Confissão deve acontecer somente em lugares amplos e arejados. Onde as condições locais não se enquadrarem a essas regras, pode ser avaliada a possibilidade de celebrações ao ar livre.

A segurança de todos

As exigências de proteção à saúde pública, com indicações fáceis e acessíveis a todas as comunidades eclesiais, também foram enaltecidas no protocolo. O primeiro-ministro enfatizou que “as medidas de segurança previstas no texto expressam os conteúdos e as modalidades mais idôneas para garantir que a retomada das celebrações litúrgicas com o povo aconteça na maneira mais segura”. O chefe do governo também agradeceu à CEI o suporte moral e material que “está dando à inteira coletividade nacional neste momento difícil para o país”.

Da sua parte, a ministra Lamorgese concluiu o encontro enaltecendo o bom trabalho feito com a colaboração de todos, “que deu um ótimo resultado”. E acrescentou que o mesmo empenho está orientando as tratativas com as outras confissões religiosas.

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07 maio 2020, 17:07