Conselho Nacional de Igrejas pede a Trump para não suspender envio de recursos à OMS
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As organizações internacionais não são perfeitas, mas "a suspensão do financiamento para a OMS em meio a uma pandemia global, com fortes impactos na saúde e no bem-estar das populações em todo o mundo, é irresponsável e inapropriada".
Este é o parecer do Conselho Nacional de Igrejas dos Estados Unidos (NCC), que pede com veemência ao presidente Trump para repensar sua decisão de interromper ao menos por dois-três meses as contribuições à Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto se aguarda o resultado de uma investigação de Washington sobre a resposta da agência da ONU à emergência de Coronavírus. Trump acusou a organização de administrar mal a emergência de saúde, em prejuízo dos Estados Unidos.
Em um comunicado de imprensa, o NCC define a decisão como "perigosa, imoral e equivocada", também sublinhando a inconsistência das acusações com a precedente rejeição da Administração estadunidense dos kits oferecidos aos Estados Unidos pela própria OMS no início da pandemia.
Segundo o presidente do NCC, Jim Winkle, a OMS pode ser melhorada, mas em meio a uma pandemia não é hora de cortar seus fundos: "Seria desastroso", diz ele. Daí o premente apelo a Washington "para fazer sua parte com responsabilidade para apoiar as instituições internacionais que trabalham pela saúde e segurança de todos".
O Conselho Nacional de Igrejas reúne 38 denominações protestantes e ortodoxas nos Estados Unidos. A Igreja Católica não faz parte, mas colabora por meio da plataforma ecumênica "Igrejas Cristãs Juntas nos EUA" (CctUsa), criada para promover o diálogo e a colaboração entre as comunidades cristãs do país.
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