EUA: bispos defendem princípios éticos na busca de vacina contra Covid-19
Pope
Enquanto prossegue em todo o mundo a pesquisa para a descoberta de uma vacina contra o coronavírus, os bispos dos Estados Unidos pedem à Food and Drug Administration (FDA) - a agência do governo estadunidense responsável pela regulamentação de alimentos e produtos farmacêuticos que são comercializados - para garantir que as experiências sejam realizadas em conformidade com os princípios éticos e, portanto, sem recorrer a células retiradas de fetos abortados.
"Apoiamos firmemente os esforços para desenvolver uma vacina eficaz, segura e disponível para todos o mais rápido possível, mas também exortamos com veemência o Governo Federal" a garantir a conformidade com o princípio moral fundamental "de que a vida humana é sagrada e nunca deve ser manipulada”, lê-se na carta enviada na sexta-feira, 17, ao comissário da FDA, Stephen M. Hahn.
A mensagem assinada pelos presidentes dos departamentos episcopais para as atividades pró-vida, para a justiça e o desenvolvimento humano, para a doutrina e para as questões de saúde, observa que entre as inúmeras vacinas que estão sendo testadas, algumas são produzidas com antigas linhagens de células derivadas de células retiradas de fetos abortados. É o caso de uma grande empresa farmacêutica que possui um contrato importante com o Ministério da Saúde estadunidense.
Para os bispos, é fundamental garantir aos cidadãos "vacinas produzidas de forma ética": "Nenhum americano - enfatizam - deve ser forçado a escolher entre ser vacinado contra uma doença potencialmente letal e violar sua consciência", pelo uso de linhagens de células eticamente problemáticas, para produzir uma vacina contra o Covid-19.
Neste sentido, o apelo urgente ao FDA para incentivar as empresas farmacêuticas a usarem apenas linhagens e processos de célula éticos na produção de vacinas.
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