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No final de 1952, praticamente n?o havia mais monges na ·¡²õ±ô´Ç±¹¨¢±ç³Ü¾±²¹. Tamb¨¦m as Ordens femininas tiveram a mesma sorte, mas a grande maioria das religiosas permaneceu fiel ¨¤ profiss?o. No final de 1952, praticamente n?o havia mais monges na ·¡²õ±ô´Ç±¹¨¢±ç³Ü¾±²¹. Tamb¨¦m as Ordens femininas tiveram a mesma sorte, mas a grande maioria das religiosas permaneceu fiel ¨¤ profiss?o.  

H¨¢ 70 anos, ·¡²õ±ô´Ç±¹¨¢±ç³Ü¾±²¹ testemunhava a supress?o das Ordens religiosas pelo totalitarismo ateu

Dom Viliam Jud¨¢k, presidente do Conselho de Hist¨®ria da Confer¨ºncia Episcopal Eslovaca, as consequ¨ºncias provocadas h¨¢ 70 anos pela aboli??o das Ordens religiosas n?o podem ser quantificadas espiritualmente e esse "martirol¨®gio do nosso tempo" n?o pode ficar oculto, porque ¨¦ um testemunho de Cristo vivo em sua Igreja.

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"Somos agradecidos a Deus por ter dado a graça a muitos de testemunhar com fé a fé com sua fidelidade". É o que escreve no site Vida Religiosa Dom Viliam Judák, presidente do Conselho de História da Conferência Episcopal Eslovaca e bispo de Nitra, recordando a terrível noite entre 13 e 14 de abril de 1950, conhecida como "a noite dos bárbaros", quando na Tchecoslováquia as forças de segurança do regime comunista invadiram 56 mosteiros masculinos de 11 Ordens religiosas, prendendo 881 pessoas.

A operação, conhecida com o codinome "Ação K" (Akcia klá?tory), visava liquidar ordens monásticas, fechar os conventos e internar monges internos, a fim de eliminar qualquer evidência visível de práticas religiosas. Era o resultado da ideologia totalitária e do governo comunista que se opôs a todas as religiões e apoiou o ateísmo de Estado.

Para o prelado, as consequências provocadas há 70 anos pela abolição das Ordens religiosas não podem ser quantificadas espiritualmente e esse "martirológio do nosso tempo" não pode ficar oculto, porque é um testemunho de Cristo vivo em sua Igreja.

O arcebispo Judák ressalta que o triste aniversário da violenta abolição das comunidades religiosas recorda o quão grande pode ser a maldade humana, mas também testemunha o amor e o poder de Deus.

O prelado lembra que, para eliminar a vida religiosa na Tchecoslováquia, foram pensadas duas fases. A primeira - da primavera de 1948 ao outono de 1949 - deveria reduzir substancialmente a influência das Ordens religiosas, com uma diminuição de seu número e uma definição rigorosa de suas atividades, que não deveriam estar em conflito com a política do Partido Comunista. A segunda - do outono de 1949 até o final da década de 1960 - deveria levar à destruição das Ordens religiosas.

Na época, no território da atual Eslováquia, havia 16 Ordens religiosas masculinas em 96 mosteiros, para um total de 1019 religiosos e 4253 religiosas distribuídas em 24 Ordens, em 168 mosteiros.

Na noite de 13 de abril de 70 anos atrás, conta Dom Judák, centenas de religiosos foram forçados a reunir o mínimo necessário e confinados a cinco mosteiros para que fossem "reeducados" para o "desenvolvimento popular democrático pacífico" na Tchecoslováquia.

Gradualmente, outros religiosos foram internados e submetidos a violência psicológica e física para que abandonassem suas Ordens. Muitos foram sentenciados e presos.

No final de 1952, praticamente não havia mais monges na Eslováquia. Também as Ordens femininas tiveram a mesma sorte, mas a grande maioria das religiosas permaneceu fiel à profissão.

Durante séculos, vários mosteiros na Eslováquia foram portadores da cultura espiritual e material. Sua bárbara destruição resultou na perda de um grande número de livros raros e preciosas obras de arte.

Trata-se de danos consideráveis, espirituais e materiais, conclui o bispo de Nitra, mas também há frutos resultantes dos testemunhos de fé que muitos ofereceram.

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15 abril 2020, 21:00