Igrejas da Europa fazem apelo conjunto pela emergência do Covid-19: vamos ficar unidos
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Nesta quinta-feira (2), os representantes das Igrejas da Europa lançaram um forte apelo sobre a necessidade de uma “responsabilidade compartilhada” para enfrentar a pandemia do Covid-19: “este é o momento para todos nós demonstrarmos o nosso empenho conjunto ao projeto europeu e aos valores comuns europeus de solidariedade e união, não de se render ao medo e ao nacionalismo”. A declaração é assinada pelos presidentes da , a Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia, e da CEC, a Conferência das Igrejas Europeias.
Segundo os bispos europeus e os membros da CEC, “uma expressão concreta” dessa solidariedade poderia ser a partilha dos papéis no cuidado aos idosos, a facilitação para compartilhar os equipamentos médicos, mas também a adoção de “medidas criativas dirigidas para aliviar os choques sociais, econômicos e financeiros, assim como uma cooperação internacional e uma assistência humanitária reforçada para apoiar os sistemas sanitários mais frágeis nas regiões com maior necessidade no mundo”.
Na declaração, o cardeal Jean-Claude Hollerich e o reverendo Christian Krieger, respectivamente presidentes da Comece e da CEC, expressam a proximidade das Igrejas europeias através da oração a quem está sofrendo pela pandemia e às vítimas, mas também com uma “profunda gratidão” a todos “os médicos, enfermeiros, fornecedores de serviços essenciais, forças de segurança e funcionários judiciais que ajudam o próximo com empatia e calor, e às pessoas envolvidas na assistência pastoral”.
Aos líderes: agir de maneira empática e democrática
Os presidentes da Comece e da CEC apreciam, então, “as muitas iniciativas individuais e coletivas que estão reinventando novas formas de solidariedade e novos modos para compartilhar, indo além do necessário distanciamento social”, e encorajam os políticos da União e dos seus Estados-membros “a continuar a agir de maneira determinada, transparente, empática e democrática”.
Enfim, o convite para olhar “este período de provação também como um tempo de graça e esperança”. E o apelo à unidade e à proximidade de todos, “especialmente àqueles que mais precisam”.
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