ÃÛÌÒ½»ÓÑ

Pope

As crianças são os principais destinatários do projeto semestral lançado pela Caritas de Benin para conter a pandemia de coronavírus. Em entrevista ao "La Croix", o padre Philippe Sanhouekoua, diretor do organismo de caridade, explica que, em colaboração com o Programa Mundial de Alimentos, foi lançado um projeto destinado às escolas primárias para sensibilizar as crianças sobre os riscos do contágio: “nossos agentes, espalhados em todo o território nacional, distribuíram material informativo sobre como, por exemplo, lavar as mãos da maneira correta".

Crianças de rua mais expostas ao contágio

Além disso, nas próximas semanas, juntamente com a Caritas Internationalis, a Caritas Benin espera conseguir organizar um serviço de distribuição de alimentos para menores desfavorecidos, especialmente aqueles que residem nas "áreas vermelhas" do país, onde foi criado um cordão de isolamento sanitário.

Mas não só: padre Sanhouekoua sublinha que a atividade de caridade também foi pensada para favorecer as crianças de rua, as mais expostas ao risco de contágio: “Esses menores são muito vulneráveis ​​- explica o diretor da Caritas Benin - porque o seu modo viver os expõe a ser vetores do vírus. Quem pensa neles, se não nós?".

Na solidariedade que conseguiremos superar a pandemia

Não por acaso, de fato, nas Dioceses de Djougou e Kandi, já foi iniciada a distribuição de "mil máscaras laváveis ​​e reutilizáveis", naquela que é a "primeira fase de um projeto mais amplo que envolve a distribuição de dispositivos de segurança anti-contágio para todos os pequenos alunos que provavelmente voltarão à escola em breve".

Por fim, no que diz respeito à solidariedade em tempos de crise, o padre Sanhouekoua faz uma reflexão: “Essa pandemia nos convida a tomar consciência de nossa condição humana, compartilhada por todos. Por isso, hoje, mais do que nunca, devemos ser solidários, porque é na solidariedade que conseguiremos superar a pandemia".

Disto, o apelo do diretor da Caritas Benin a todos os "cristãos, para que assumam a responsabilidade de agir na caridade". Sobretudo, conclui padre Sanhouekoua, "não devemos ter medo: estamos no meio de uma tempestade, mas Deus está conosco no barco".