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“Tenham confiança, vai ficar tudo bem!" “Tenham confiança, vai ficar tudo bem!" 

Da í, a solidariedade aos italianos: vai ficar tudo bem

"Sei que são dias muito difíceis para vocês, mas gostaria somente de dizer que eu e meus colegas, as crianças que vocês ajudam e suas famílias estão próximas a vocês", diz da í aos italianos, o diretor da missão na í da organização humanitária "Ação contra a fome", Antonio Aparecido Silva.

Cidade do Vaticano

3.751 km separam Roma de Damasco, na Síria. Mesmo com a distância, é de lá que parte uma voz de encorajamento diante da pandemia de "coronavírus", justo de um país que destruído por anos de um conflito que parece não ter fim.

Em uma mensagem em vídeo, de fato, Antonio Aparecido Silva, diretor da missão na Síria da organização humanitária "Ação contra a fome", dirige palavras encorajadoras e tranquilizadoras a todos os italianos.

"Sei que são dias muito difíceis para vocês - diz ele - mas gostaria somente de dizer que eu e meus colegas, as crianças que vocês ajudam e suas famílias estão próximas a vocês".

 

“Todos nós – continua ele - sabemos bem o que se vive em situações como essa, porque as conhecemos de perto, e vem o medo, somos seres humanos. Porém,  acontece a nós de testemunhar uma doença que acaba, uma comunidade que inaugura um poço de água potável, uma criança desnutrida que fica saudável". “Portanto, tenham confiança – conclui Antonio Aparecido Silva – vai ficar tudo bem. Um abraço virtual! ".

Por meio desta mensagem em vídeo, informa uma nota, "Ação contra a fome" quer "restribuir a amizade e a proximidade demonstradas  nos últimos anos à Síria e a seu povo pela Itália".

Graças à generosidade e ao apoio da Península, de fato, a organização, no último ano, pode ajudar em Damasco "mais de 2,9 milhões de pessoas, restaurando pontos de acesso à água, instalando sistemas hidráulicos, banheiros e reservatórios". A poluição das fontes hídricas causada pela deterioração da infraestrutura, acaba inevitavelmente se refletindo também na saúde da população síria. "No noroeste do país - explica a Ação contra a Fome - o compartilhamento de banheiros nas comunidades, não atende aos padrões mínimos humanitários".

Por esse motivo, a organização, presente na Síria desde 2008, "concentrou suas intervenções humanitárias no fornecimento de água e saneamento básico à população". De seus três escritórios (Aleppo, Damasco e Al-Hasaka), o órgão, “graças também ao apoio dos italianos, lançou 29 projetos de abastecimento de água, saneamento em sete províncias, dois projetos úteis para reabilitação e melhoria das 'hospitalizações' e uma atividade de formação na área rural de Damasco".

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23 março 2020, 08:06