Portugal: Conferência Episcopal suspende celebração comunitária
Domingos Pinto – Lisboa
“A Conferência Episcopal Portuguesa determina que os sacerdotes suspendam a celebração comunitária da Santa Missa até ser superada a atual situação de emergência”.
É a indicação assumida em comunicado divulgado no passado dia 13 de março pela CEP para evitar a propagação do coronavírus no país onde já há 169 casos confirmados.
No comunicado é reforçada a necessidade de seguir “as indicações diocesanas referentes a outros sacramentos e atos de culto, bem como à suspensão de catequeses e reuniões”, medidas, que, indica a CEP, “devem ser complementadas com as possíveis ofertas celebrativas na televisão, rádio e internet”.
“Permaneçamos em oração pessoal e familiar, biblicamente alimentada, confiados na graça divina e na boa vontade de todos”, concluem os bispos, uma posição já sublinhada no passado dia 2 numa nota inicial com medidas de “prudência” para prevenir contágios com o novo coronavírus.
Na mesma linha aponta a nota que o cardeal Patriarca de Lisboa publicou também no passado dia 11 deste mês sobre a situação provocada pelo Covid-19, pedindo que as paróquias sigam as recomendações das autoridades neste campo para “prevenir situações de risco”, e que os católicos vivam o atual momento “com fé no Deus da vida, que nunca abandona ninguém, sobretudo nas ocasiões mais difíceis”.
Entretanto o Santuário de Fátima informa que vai continuar a “assegurar a transmissão em direto”, através da internet, de quatro celebrações diárias, de segunda a domingo, “todas celebradas à porta fechada”.
As celebrações em causa são duas Missas – às 11h00 e às 19h15 – e os dois momentos do Terço, às 18h30 e 21h30, a partir da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Por sua vez o Presidente da Comissão Nacional Justiça, Paz Pedro Vaz Patto, em entrevista à Pope, diz que “a maneira de encarar esta pandemia depende muito desta consciência do bem comum e da solidariedade”.
Em Portugal as escolas de todos os graus de ensino vão suspender todas as atividades letivas presenciais a partir de segunda-feira, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, numa declaração ao país.
O Governo decidiu também declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
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