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Fiéis durante celebração no ʲܾã: em destaque, as mulheres, que constituem significativa maioria da assembleia Fiéis durante celebração no ʲܾã: em destaque, as mulheres, que constituem significativa maioria da assembleia

ʲܾã: mulheres, construtoras de paz e convivência inter-religiosa

Dom Sebastian Francis Shaw recorda que “as mulheres devem ser aceitas e tratadas na sociedade como cidadãs, com iguais direitos e igualdade, enquanto representam a metade da população do país”. Reafirmando a missão da Igreja no ʲܾã, o arcebispo convida todas as mulheres “a desempenhar seu papel vital por uma sociedade pacífica e pela convivência social e religiosa”

Cidade do Vaticano

Paquistão. “É nossa tarefa reconhecer a dignidade das mulheres e reconhecer a preciosa contribuição delas para a sociedade. Encorajamos e convidamos as mulheres a continuar seu papel vital na promoção da paz e a harmonia na sociedade, nos respectivos lugares onde se encontram.”

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É o que afirma à agência missionária Fides o secretário executivo da Comissão episcopal para o diálogo inter-religioso e o ecumenismo (NCIDE), Pe. Frei Francis Nadeem OMFCap, mencionando “o papel das mulheres para construir paz e harmonia inter-religiosa no Paquistão”.

Papel fundamental das mulheres para uma paz sustentável

Num encontro organizado pela Comissão episcopal em Lahore, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, interveio o presidente da Comissão e arcebispo de Lahore, dom Sebastian Francis Shaw, que falou ao lado da ativista pelos direitos humanos Naureen Akhtar, na presença de numerosas mulheres cristãs e muçulmanas.

Naureen Akhtar afirmou que “o papel das mulheres é fundamental para uma paz sustentável”, recordando que “as mulheres e as mães mostram amor, acolhimento, respeito, igualdade, paz e justiça no seio das famílias, e essa obra e essa semente de bem se reflete nas comunidades e na sociedade”.

Enorme potencial das mulheres na resolução dos conflitos

A ativista recordou que “em todos os níveis as mulheres são construtoras de paz e têm um enorme potencial na resolução dos conflitos domésticos, sociais e religiosos”. “As mulheres paquistanesas estão contribuindo hoje de modo determinante para a construção da paz social, política e econômica”, ressaltou.

Para garantir uma paz sustentável “as mulheres devem ter iguais oportunidades e iguais direitos em todos os níveis, para amplificar a sua voz na edificação da paz e do diálogo inter-religioso”, sugeriu.

Urgência da igualdade de gênero

Também a artista e comunicadora Ruhaina Qureshi ressaltou “a urgência da igualdade de gênero e o empenho das mulheres em todos os âmbitos da vida  a fim de promover a paz e a harmonia na sociedade”, observando que “a paz será possível somente se as mulheres derem a sua contribuição”.

Dois líderes islâmicos presentes, Muhammad Assim Makhdoom, presidente do “Kul Maslik Ulma Board” em Lahore; e o mufti Ashiq Hussain, presidente do Instituto “Bat-ul-Qurran” em Lahore, ressaltaram alguns importantes direitos das mulheres, que devem ser realizados: direito à instrução, direito à herança, direito ao trabalho, garantido pela religião e pelo Estado.

Convite a desempenhar seu papel vital na sociedade

Por fim, como presidente do referido Comitê, o arcebispo dom Sebastian Francis Shaw recordou que “as mulheres devem ser aceitas e tratadas na sociedade como cidadãs, com iguais direitos e igualdade, enquanto representam a metade da população do país”.

Reafirmando a missão da Igreja no Paquistão, o arcebispo convidou todas as mulheres “a desempenhar seu papel vital por uma sociedade pacífica e pela convivência social e religiosa”.

(Fides)

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10 março 2020, 12:15