Satisfa??o da Igreja na ±õ²Ô»å´Ç²Ô¨¦²õ¾±²¹ por governo conceder 400 mil bolsas de estudo aos pobres
Andressa Collet ¨C Cidade do Vaticano
O presidente do Conselho Nacional de Educação Católica da Indonésia, Pe. Vinsensius Darmin Mbula, definiu como ¡°boa notícia para as famílias pobres¡± o anúncio feito pelo governo de Jacarta de conceder 400 mil bolsas de estudo aos indigentes. A iniciativa vai permitir aos jovens que desejam, mas não podem financeiramente, se inscrever à universidade.
O religioso franciscano convida o executivo a instalar controles severos para evitar abusos, para que ¡°as bolsas de estudo sejam destinadas às pessoas justas¡±. Pe. Mbula, citado pela agência de notícias Eglise d¡¯Asie, explica que ¡°muitos programas semelhantes foram lançados no passado e não beneficiaram os pobres, mas, sim, os parentes dos funcionários do governo¡±. Os Conselhos Diocesanos de Educação Católica foram convocados a transmitir as informações corretas em todo o país.
Inscrições até 31 de março
O governo do país acredita que a medida vai contribuir para reduzir a pobreza, oferecendo aos estudantes interessados melhores perspectivas de trabalho. As inscrições para as bolsas de estudo devem ser apresentadas on-line até 31 de março, através do site oficial do Ministério de Educação Superior. Os vencedores do subsídio vão receber cerca de 400 euros a cada semestre (isto é, mais de 6 mil rúpias) para cobrir as despesas e as taxas universitárias.
Dessa forma, as autoridades esperam que, num país de baixo percentual de jovens que prosseguem os estudos de terceiro grau, os jovens, ¡°provenientes de famílias carentes, possam quebrar a rede de pobreza que os impede de progredir¡±.
Movimento inclusivo da educação
O Papa Francisco, já no final do mês passado, ao receber no Vaticano os participantes da plenária da Congregação para a Educação Católica, tinha feito um apelo:
¡°A educação é movimento inclusivo. Uma inclusão dirigida a todos os excluídos: aqueles pela pobreza; pela vulnerabilidade por causa de guerras, fome e catástrofes naturais; pela seleção social; pelas dificuldades familiares e existenciais. (...) Hoje é necessário acelerar esse movimento inclusivo da educação para frear a cultura do descarte, originada por rejeitar a fraternidade como elemento constitutivo da humanidade.¡±
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