Coronavírus: 11 de março, dia de oração e jejum para pedir ajuda ao Senhor
Paolo Ondarza, Andressa Collet – Cidade do Vaticano
A próxima quarta-feira, 11 de março, será um dia de oração e de jejum para pedir a Deus ajuda para Roma, para a Itália e o mundo inteiro. O cardeal Angelo De Donatis, vigário do Papa para a Diocese de Roma, é quem divulga a iniciativa ao final dos Exercícios Espirituais para a Cúria Roma que terminaram nesta sexta-feira (6), em Ariccia.
Através de uma dirigida a todos os fiéis pela emergência ligada ao coronavírus, o prelado escreve: “vamos rezar por aqueles que estão infectados e por quem cuida deles; e pelas nossas comunidades para que sejam testemunho de fé e de esperança neste momento”. Justamente no dia 11 de março, às 19h, hora italiana, 15h no Horário de Brasília, De Donatis vai presidir uma missa no Santuário do Divino Amore, em Roma, que será transmitida ao vivo, via streaming, pela página da e também pelo canal italiano de TV “Telepace” (canal 73 e canal 515 da Sky).
Jejum e solidariedade
Além do jejum, renunciando a uma refeição no dia, a proposta do cardeal é aquela de ser “um sinal de esmola”: recolher ofertas que serão destinadas “ao apoio dos agentes sanitários que estão trabalhando com generosidade e sacrifício no cuidado dos doentes”. As doações poderão ser entregues ao Centro para a Pastoral Sanitária do Vicariato.
Redescobrir o essencial
O cardeal escreve ainda que, “nestes dias de oração e silêndio, senti fortemente o grito da nossa cidade, da Itália e do mundo. É uma situação pela qual não somos acostumados, que nos preocupa, mas, sobretudo, agora estamos sendo chamados a viver com a força da fé, a certeza da esperança, a alegria da caridade”.
À escuta da Palavra de Deus, De Donatis exorta a diocese a “ler este período com os Seus olhos, ajudando as comunidades a se voltar a Ele, a redescobrir aquilo que é essencial, a reencontrar o gosto pela oração”. E o cardeal acrescenta que são dias propícios para “incutir esperança, pela qual transmitir confiança e se colocar de joelhos para interceder pelo mundo”. É possível experimentar a força da oração, finaliza De Donatis, “quando somos conscientes das nossas fraquezas, das nossas fragilidadades, do sentido de desorientação que provamos diante do imprevisto e do desconhecido”.
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