Testemunho de fé: martÃrio dos coptas egÃpcios completa cinco anos
Cidade do Vaticano
A diocese copta ortodoxa de Samalut, no centro do Egito, recordou o martírio ocorrido cinco anos trás de 21 coptas assassinados na Líbia por membros do Estado Islâmico.
O ato em memória das vítimas se realizou na cidade de El-Aour, no Alto Egito — de onde provinham treze dos mártires –, na igreja que conserva os restos mortais e no santuário-museu, inaugurado em 2018.
O martírio
Os 21 coptas egípcios foram sequestrados na Líbia no início de janeiro de 2015. No dia 15 de fevereiro, sites jihadistas divulgaram o vídeo das decapitações numa praia.
O patriarca Tawadros II decidiu inscrevê-los no Synaxarium, o livro dos mártires da Igreja copta, estabelecendo que sua memória seja celebrada justamente no dia 15 de fevereiro.
Os restos mortais dos coptas assassinados foram encontrados em setembro de 2017 numa vala comum na costa líbica, perto da cidade de Sirte. Os corpos foram encontrados com as mãos amarradas atrás das costas, vestidos com o macacão laranja que se vê no vídeo e, ao lado dos corpos, as cabeças.
O santuário de El-Aour se tornou meta de peregrinação para os cristãos egípcios e entre os objetos expostos, estão a corda utilizada para amarrar as mãos dos mártires.
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