2020, Ano da Fraternidade na Arquidiocese de Popayán, na DZô
Cidade do Vaticano
“O Ano da Fraternidade é uma oportunidade para curar as feridas, crescer na confiança recíproca, celebrar a unidade, começando de casa, fraternizar nos bairros e pelas ruas. É um ano para promover a cultura do encontro nas salas de aula e nos meios de comunicação, para ser um povo de irmãos.” É o que escreve o arcebispo de Popayán, na Colômbia, dom Luis José Rueda Aparicio, em sua mensagem pastoral ao povo de Deus publicada neste início de janeiro, em que anuncia que o Ano da Fraternidade marcará a vida pastoral da arquidiocese em 2020.
“A conversão ecológica nos compromete no cuidado da casa comum, exige de nós mudar os nossos hábitos predatórios, requer de nós ser missionários da vida humana e ambiental”, escreve o arcebispo. A carta se abre citando o profeta Isaías – “O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz...” (Is 9,1).
Cristo, fonte e modelo de fraternidade
“Essas palavras nos enchem de esperança no início do ano 2020. São palavras motivadoras para começar um novo ano de vida e de trabalho, têm a força que vem de Deus para sustentar-nos, para tolher-nos incertezas e pessimismo. Temos a convicção de que essa grande luz nos conduzirá por percursos de paz e fraternidade”, lê-se.
Em seguida, dom Rueda Aparicio recorda que “Cristo é fonte e modelo de fraternidade”, enviado pelo Pai, sempre nos acompanha em nosso caminho, mesmo se “em alguns momentos da nossa vida não temos consciência plena da sua presença”.
Viver a fé no estilo das primeiras comunidades cristãs
A Igreja, povo de Deus em caminho, nas áreas rurais e nas cidades, caminha “anunciando a Boa Nova, custodiando a luz da fé, renovando a esperança com a sua missão permanente, construindo a civilização do amor, celebrando nos sacramentos a fraternidade redentora do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
No sulco do caminho da Nova Evangelização, o arcebispo incentiva os fiéis leigos a viver a sua fé em pequenas comunidades, no estilo das primeiras comunidades cristãs: “nesta experiência de fé comunitária se cultiva a fraternidade humana, se rompe com o egoísmo e a desconfiança, se recebe a riqueza do outro, se aprende o caminho da solidariedade, se partilham os bens materiais e espirituais”.
Superar os ódios e consolidar a paz
Dom Rueda Aparício convida a cultivar a fraternidade nas famílias, nos lugares de trabalho, nas ruas, em todos os ambientes: “assim, aprenderemos a importância do diálogo” em todos os seus aspectos, valorizando a escuta para encontrar soluções para os problemas, evitando as polarizações que trazem violência e exclusão, colocando a oração como fundamento da fraternidade”.
“Em primeiro lugar, a fraternidade é ver e sentir o outro como um dom de Deus”, explica ainda o arcebispo colombiano. “Desse modo a fraternidade nos leva à unidade e ao perdão para superar os ressentimentos. A fraternidade nos ajuda a ser acolhedores, nos impele a defender quem pensa diferentemente de nós, para superar os ódios e consolidar a paz.”
(Fides)
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