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Os anjos e pastores do presépio rezam pela paz na terra. Uma demonstração de que "todo ser humano conta", lê-se Os anjos e pastores do presépio rezam pela paz na terra. Uma demonstração de que "todo ser humano conta", lê-se

Arcebispo de Sydney: Natal nos diz que todo homem é precioso

O nascimento de Jesus revela que Deus ama tanto o homem a ponto de querer tornar-se “um de nós, para o nosso bem”. Essa é a boa nova “que os cristãos jamais se cansarão da contar. É aquilo que inspira todo o bem que se faz em família, na paróquia, na escola, no hospital, em missão”, diz o arcebispo Fisher

Pope - Cidade do Vaticano

Cada um de nós é precioso e insubstituível”: Esse é o significado da Solenidade do Natal, evidenciado pelo arcebispo de Sydney, na Austrália, dom Anthony Fisher, em sua mensagem natalina aos fiéis.

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Somos apreciados e amados por Deus

“O Natal nos diz que somos apreciados, que somos amados. Pode parecer exagerado”, lê-se no site web da arquidiocese australiana, mas é assim, reitera o prelado.

Efetivamente, o nascimento de Jesus revela que Deus ama tanto o homem a ponto de querer tornar-se “um de nós, para o nosso bem”. Essa é a boa nova “que os cristãos jamais se cansarão da contar. É aquilo que inspira todo o bem que se faz em família, na paróquia, na escola, no hospital, em missão”, afirma o arcebispo Fisher.

O Menino Jesus veio para toda pessoa humana

Em sua mensagem se faz referência aos numerosos incêndios que já de há muito estão devastando a Austrália, destruindo ao menos 200 mil hectares de bosques e florestas:

O Evangelho, lê-se na mensagem, “inspira nossos esforços a apoiar os agricultores e todos aqueles que são atingidos pela seca; inspira a coragem dos bombeiros e a atenção para com aqueles que lutam diante destes desastres.” De fato, o Menino Jesus “fala a toda necessidade humana porque veio para toda pessoa humana”.

Massacre dos inocentes continua ainda hoje

O arcebispo de Sydney faz um chamado a não esquecer também “o massacre dos inocentes” que, desde o tempo de Herodes, “continua ainda hoje: inocentes não nascidos, em perigo mais do que nunca”, sobretudo após a recente despenalização do aborto no Novo Gales do Sul; “inocentes recém-nascidos, portadores de deficiência e indesejados; inocentes oprimidos, incluindo os cristãos perseguidos e os requerentes asilo detidos; anciãos inocentes, em condições de escassa assistência e ameaçados pela eutanásia”.

Todo ser humano conta

Mas diante de tudo isso, o Natal oferece uma escolha, conclui o prelado: o agir como Herodes, para quem “somente algumas pessoas contam”, ou fazer como “os anjos e os pastores do presépio”, que dão glória a Deus e rezam pela paz na terra. Uma demonstração de que “todo ser humano conta”.

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24 dezembro 2019, 12:00