Sedac: na agenda dos bispos defesa do ambiente e viol¨ºncia na Am¨¦rica Central
Cidade do Vaticano
O Secretariado Episcopal da América Central (Sedac) está reunido na Casa Siloé, em Heredia, situada a 25km de San José, capital de Costa Rica, na 87ª assembleia do organismo.
O encontro teve início nesta segunda-feira (25/11) e prossegue até a próxima sexta-feira (29), sobre o tema ¡°A Igreja das colônias à independência, luzes e sombras¡±. Participam da assembleia mais de 60 bispos de toda América Central.
Defesa do meio ambiente
¡°O objetivo da assembleia é refletir sobre a história da Igreja nesta parte do continente, fazer um balanço dos aspectos eclesiais e sociais dos países que formam o Sedac e, de modo especial, revisar o progresso na defesa do meio ambiente, nossa Casa Comum, em sintonia com o recente Sínodo para a Amazônia realizado, no Vaticano, com o Papa Francisco¡±, ressalta numa nota o presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte.
Situação na Nicarágua
Os prelados também refletem sobre situação de violência em que vivem algumas comunidades da América Central.
¡°Como presidente do Celam, acompanho com grande interesse os últimos acontecimentos de revolta política e social que ocorrem nesta região da América Central, especialmente na Nicarágua, país irmão¡±, destaca dom Vidarte. ¡°É demasiada a dor sofrida pelos nicaraguenses¡±, afirma o comunicado da Conferência Episcopal da Nicarágua do dia 19 deste mês.
O purpurado une-se ¡°ao apelo da Conferência Episcopal Nicaraguense pelo fim de toda forma de violência, venha de onde vier, e pede que se continue buscando caminhos de diálogo que permitam alcançar uma paz permanente¡±.
Testemunhar a sinodalidade
Depois das palavras de boas-vindas do bispo de San José, dom José Rafael Quirós, nesta segunda-feira (25), os trabalhos tiveram início com a palestra sobre o tema da sinodalidade com o bispo emérito de Santiago Veraguas, no Panamá, dom Oscar Mario Brown.
O bispo da Diocese de David, no Panamá, cardeal José Luis Lacunza, sublinhou na assembleia o compromisso dos bispos em testemunhar a sinodalidade. ¡°Cabe aos bispos indicar o caminho e mostrar com seus comportamentos como a sinodalidade é vivida. É urgente caminhar, propor e assumir as responsabilidades a fim de superar o clericalismo e as imposições arbitrárias. A sinodalidade é uma dimensão constitutiva da Igreja. Não se pode ser Igreja sem reconhecer um exercício eficaz do "sensus fidei" de todo o povo de Deus¡±.
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