Defender a Vida nas ruas de Portugal
Rui Saraiva ¨C Porto
Em Portugal decorreu no passado sábado dia 26 de outubro, nas cidades de Aveiro, Braga, Lisboa, Porto e Viseu, a ¡°Caminhada pela Vida¡±. Uma iniciativa promovida pela Federação Portuguesa pela Vida que contou com o apoio de instituições de defesa da vida, tais como, ¡®Stop Eutanásia¡¯ e o movimento cívico ¡®Deixem as Crianças em paz¡¯.
No lançamento desta iniciativa, José Maria Seabra Duque, coordenador da plataforma do evento, apontou, em declarações à Agência Ecclesia, que existem ¡°tentativas de diminuir a sacralidade da vida humana, de diminuir a sua importância¡±. Declarou que a vida está cada vez mais ¡°ameaçada¡± pelo ¡°poder político¡±.
D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, incentivou à participação neste evento sublinhando em vídeo-mensagem ser esta uma ¡°iniciativa espontânea da sociedade¡±.
Também o bispo do Porto, D. Manuel Linda, apelou à ¡°participação de muitos¡± na ¡°Caminhada pela Vida¡±, através da rede social twitter. E, de facto, foram mais de mil as pessoas que caminharam em defesa da vida nas ruas da cidade do Porto. Foi grande a participação de famílias e jovens que quiseram deixar bem clara a sua opção pela vida. Eram vários os cartazes que afirmavam sim à vida e não ao aborto e à eutanásia.
Da Comissão Organizadora da ¡°Caminhada pela Vida¡± no Porto falou aos jornalistas Rita Lobo Xavier que referiu o esforço de divulgação que foi feito e assinalou serem muitos aqueles que defendem a vida e apelou à realização de um referendo sobre a eutanásia.
Por sua vez, Joana Carvalho, que pertence a um grupo de cidadãos que tem vindo a colaborar nos últimos anos na organização e promoção da iniciativa no Porto, afirmou que ¡°a vida está em perigo¡± e salientou a absoluta necessidade de defender a vida e de ¡°despertar as consciências¡±.
No início da Caminhada pela Vida no Porto foram ouvidos dois testemunhos: a médica Ana Reynolds e a enfermeira Margarida Mogadouro. Aos jornalistas Ana Reynolds, que é professora na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, realçou ter estado nesta iniciativa absolutamente a título pessoal e salientou querer dar voz àqueles que não o podem fazer.
Sobre a problemática da eutanásia, Ana Reynolds sublinhou que ¡°é obrigação da sociedade¡± proporcionar ¡°uma vida digna¡± a quem vive o sofrimento de uma doença. E a pessoa que decide ¡°tem que ter várias opções¡± ¨C salienta.
Margarida Mogadouro é enfermeira e participou pela primeira vez na ¡°Caminhada pela Vida¡±. Aos jornalistas assinalou a importância dos cuidados paliativos e considera ser muito importante apostar nas ações junto dos mais jovens.
A ¡°Caminhada pela Vida¡± mobiliza anualmente largos milhares de pessoas nas ruas de Portugal num evento que está a revelar uma adesão crescente em cada ano que passa.
Laudetur Iesus Christus
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