F¨¢tima: Arcebispo de Seul apela ¨¤ paz na Pen¨ªnsula Coreana
Domingos Pinto - Lisboa
Um apelo à paz no mundo e à reconciliação para a Península Coreana e a oração ¡°pelo fim dos conflitos e das divisões¡±, marcaram a peregrinação internacional aniversária do 13 de outubro, em Fátima, este ano presidida pelo cardeal sul-coreano Andrew Yeom Soo-jung, arcebispo de Seul.
Na missa conclusiva das celebrações, o prelado recordou o ¡°milagre do Sol¡±, na última aparição de 1917, que apresentou como símbolo da ¡°luta contra o Mal¡± e que ¡°mostra que o Senhor é o Deus do Universo e que está para lá das leis da natureza.¡±
¡°Peço que recordeis o povo da Coreia, que tem de enfrentar os seus próprios desafios para conseguir alcançar a paz e a reconciliação¡±, apelou o Arcebispo de Seul que destacou ainda a realização em 2022 em Lisboa da próxima Jornada Mundial da Juventude.
Já na saudação final da celebração, o cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, destacou a ¡°atenção que o Santuário de Fátima dedica à paz e aos peregrinos¡± asiáticos, que acorrem à Cova da Iria ¡°em número cada vez mais numeroso¡±.
O prelado português evocou as ¡°guerras, perseguições e martírio¡± do passado da Igreja Católica na Coreia do Sul, onde hoje existe ¡°uma grande devoção a Nossa Senhora de Fátima¡±.
Preocupação que esteve presente também na vigília da noite de 12 de outubro, véspera desta peregrinação.
Na sua homilia, o cardeal de Seul recordou a história do país, marcada pela ¡°provação¡± ao longo do século XX, primeiro por causa do colonialismo japonês, até 1945, e depois pela guerra e a divisão entre o norte e o sul.
O cardeal Andrew Yeom Soo-jung referiu também que desde meados do século XX que ¡°não há padres ou religiosos¡± na Coreia do Norte, porque ¡°foram sequestrados, expulsos ou deixados entregues à morte certa¡±.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp