ÃÛÌÒ½»ÓÑ

Família de ³¦°ù¾±²õ³Ùã´Ç²õ iraquianos reza dentro da Igreja em Basra, após sua restauração Família de ³¦°ù¾±²õ³Ùã´Ç²õ iraquianos reza dentro da Igreja em Basra, após sua restauração  

Reabertura de Santuário mariano em Basra é sinal de esperança para iraquianos

O arcebispo caldeu de Basra, Dom Alnaufali Habib Jajou, comenta com alegria a reabertura da Igreja da Virgem Maria construída no início do século XX e por anos abandonada devido à situação de instabilidade e insegurança vivida no país. O local, que já acolheu refugiados nos piores anos da guerra, é um ponto de referência para a ´Ç°ù²¹Ã§Ã£´Ç e a acolhida de fiéis da cidade no sul do Iraque.

O local de culto "reabriu somente como um santuário", para permitir aos fiéis "rezar à Virgem Maria". Um lugar "aberto a todos" e ao qual "todos terão acesso", sem distinção ou proibições em bases étnicas ou confessionais.

Ouça e compartilhe!

Sinal de esperança

 

Foi o que afirmou à Agência Asia News o arcebispo caldeu de Basra, Dom Alnaufali Habib Jajou, ao comentar a reabertura da Igreja da Virgem Maria, após décadas de fechamento e  abandono.

"Este é um sinal de esperança - acrescenta o prelado - para a população local". Nos últimos dias, os sinos da igreja voltaram a badalar, após décadas em desuso e em estado de degradação.

A data de início do trabalho de construção da igreja remonta a 1907, enquanto a inauguração oficial foi em 1930. A obra em estilo gótico foi projetada por arquitetos italianos.

A Igreja da Virgem Maria acabou se tornando a Catedral de Basra (al-Qishla), em substituição à pequena igreja existente. O local de culto assumiu a forma de uma cruz romana e foi geminada com uma igreja da Cidade Eterna.

Acolhida de refugiados

 

Para Basra, é um importante local de culto, explica Dom Habib Jajou, e que “de 1954 a 1971 também foi usado como sede episcopal".

Todavia, a guerra entre Iraque e Irã na década de 80' levou ao fechamento da igreja (em 1981), que “acabou se transformando em um campo de refugiados, acolhendo especialmente  famílias pobres", graças também à colaboração de uma associação de caridade caldeia.

Ao longo dos anos, religiosas administraram a escola de Al-Fayhaa, construída na área adjacente à catedral, na qual 3.877 crianças foram batizadas.

Ponto de referência para a oração

 

No final dos trabalhos de reforma,  apoiados financeiramente também pelo Banco Central do Iraque, a igreja foi oficialmente reaberta ao culto em junho passado, e em poucas semanas tornou-se um ponto de referência para a oração e a acolhida dos fiéis da cidade.

Uma maneira, enfatizam os cristãos locais, para não esquecer as numerosas recordações que a catedral guarda em seu interior.

Visita do Papa, oportunidade para renascimento

 

Basra é o centro mais importante no sul do Iraque e foi palco no passado recente de graves violências,  que levaram a Igreja a suspender todas as atividades extra-pastorais. Uma situação crítica que caracterizou a história recente de todo o país e levou a uma queda drástica da população cristã, que passou de 1,5 milhão antes da intervenção dos EUA em 2003 para os atuais 300 mil fiéis.

"A situação hoje - conclui o arcebispo - não é assim tão negativa. Como cristãos, devemos enfrentar os mesmos desafios que o resto da população". E a visita do Papa, programada para o próximo ano, pode ser mais uma oportunidade para um renascimento.

(Agência Asia News)

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp

Photogallery

Igreja foi construída no início no século XX
23 julho 2019, 11:43