REPAM relembra a semente plantada em Puyo, no Equador
Cristiane Murray ¨C Cidade do Vaticano
Luis Modino - Puyo
Para discernir caminhos de preparação comunitária para o Sínodo Pan-amazônico, a REPAM Equador reuniu nos dias 3 e 4 de junho povos indígenas, a vida religiosa, as Caritas, os bispos de três dos seis vicariatos da Amazônia do Equador e 35 membros da Rede Eclesial Pan-Amazônica do Equador. No coração do país, Puyo, agradeceram pelo bem recebido, honraram as vozes dos povos e comunidades do território e reforçaram o acompanhamento aos bispos em sua preparação para o Sínodo.
A reunião respondeu ao desejo do Papa Francisco, para quem é essencial que os Padres sinodais sejam fieis às vozes dos povos e comunidades do território.
Segundo Maurício Lopez, Secretário Executivo da REPAM, ¡°a reunião em Puyo é uma ocasião especial para fazer memória de todo o percurso, porque foi ali, em abril de 2013, que alguns representantes de equipes missionárias, como a Equipe Itinerante, instâncias eclesiais de grande inspiração como o CIMI (Conselho Indigenista Missionário do Brasil), e principalmente agentes de pastoral, pastorais sociais, pastorais indígenas de um número significativo de vários países da Pan-Amazônia, e congregações missionárias inculturadas, como Instituto da Consolata, Capuchinhos, Franciscanos, outros e outras, começou a ser tecida a Rede¡±.
Desde aquela semente inicial, a REPAM deu passos de gigante nos últimos seis anos. ¡°Aquela semente foi dada a nós por décadas de experiências missionárias, e é uma semente que germinou nas mãos de muitos e muitas, que se têm somando, que vêm tecendo, semeando, e que hoje também fazem parte dessa graça do Papa Francisco no processo sinodal do Sínodo da Amazônia¡±, lembrou Maurício.
Como uma rede eclesial que é, ¡°a REPAM não existiria se não a partir de uma profunda espiritualidade profética, encarnada, que desde o início quis ser também uma rede intercultural em diálogo com os povos, abraçando e honrando as vidas de muitas testemunhas que têm se entregue na Amazônia, com a presença dos mártires, cujo sangue, no caso de Alejandro Labaka e Ines Arango, também marcou a primeira semente¡±, concluiu Maurício Lopez.
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